Auditoria da Petrobras complica Odebrecht

Contrato questionado por Graça Foster, presidente da Petrobras, pode levar à prisão um dos principais diretores da Odebrecht, empreiteira comandada por Marcelo Odebrecht; o motivo é o superfaturamento num contrato de US$ 825 milhões, que foi reduzido pela metade na gestão de Graça Foster; denúncia criminal foi apresentada nesta quarta-feira pelo Ministério Público e atinge também um ex-diretor da própria Petrobras, que decidiu cortar na própria carne

Contrato questionado por Graça Foster, presidente da Petrobras, pode levar à prisão um dos principais diretores da Odebrecht, empreiteira comandada por Marcelo Odebrecht; o motivo é o superfaturamento num contrato de US$ 825 milhões, que foi reduzido pela metade na gestão de Graça Foster; denúncia criminal foi apresentada nesta quarta-feira pelo Ministério Público e atinge também um ex-diretor da própria Petrobras, que decidiu cortar na própria carne
Contrato questionado por Graça Foster, presidente da Petrobras, pode levar à prisão um dos principais diretores da Odebrecht, empreiteira comandada por Marcelo Odebrecht; o motivo é o superfaturamento num contrato de US$ 825 milhões, que foi reduzido pela metade na gestão de Graça Foster; denúncia criminal foi apresentada nesta quarta-feira pelo Ministério Público e atinge também um ex-diretor da própria Petrobras, que decidiu cortar na própria carne (Foto: Leonardo Attuch)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Uma denúncia criminal apresentada nesta quarta-feira 16 pode levar à prisão um dos principais diretores da Odebrecht, empreiteira comandada por Marcelo Odebrecht. Ela foi apresentada à 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. Os principais alvos são Marco Antonio Duran, diretor de contratos da Odebrecht, e Jorge Luiz Zelada, ex-diretor da área internacional da Petrobras. Ambos teriam sido os principais responsáveis, segundo a denúncia, pelo superfaturamento num contrato de US$ 825 milhões fechado pela área internacional da companhia em setembro de 2010. Caso sejam condenados, ambos poderão pegar até quatro anos de prisão.

A denúncia é fruto de uma auditoria iniciada pela atual presidente da Petrobras, Graça Foster, que questionou o contrato e conseguiu reduzir seus valores à metade. Em nota, a Odebrecht informou que "desconhece a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, bem como o relatório da auditoria interna realizada pela Petrobras. O contrato foi resultado de licitação pública conquistado de forma legítima por menor preço, em total respeito à Lei. A Odebrecht nega veementemente as alegações imputadas à empresa, assim como ao seu diretor".

continua após o anúncio

De acordo com a denúncia, o processo licitatório foi direcionado por Zelada para favorecer a Odebrecht, empreiteira que, ontem, recebeu outra má notícia - sete funcionários da empresa foram indiciados pelo acidente que matou dois operários na construção do Itaquerão (leia mais aqui).

A denúncia contra os ex-diretores da Odebrecht e da Petrobras foi baseada no relatório de auditoria interna realizada pela própria Petrobras e subscrita pelos promotores de Justiça Alexandre Themístocles, Cláudia Condack e Andrea Amin da 1ª Central de Inquéritos.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247