Candidato ao comando da CNC tem vida de marajá
Dirigente sindical Orlando Diniz, que se lançou ao comando da Confederação Nacional do Comércio, vive no metro quadrado mais caro do País, no Leblon, e também construiu uma mansão à beira-mar, com direito a piscina de 50 metros quadrados, com cascatas e sonorização subaquática; até aí tudo bem, não fosse o fato de o Tribunal de Contas da União ter contestado gastos de R$ 28 milhões do Sesc-RJ
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Rio 247 - Os sinais exteriores de riqueza do dirigente sindical Orlando Diniz, que se lançou ao comando da Confederação Nacional do Comércio, têm chamado atenção. O surto de prosperidade coincide com sua gestão à frente da Federação do Comércio do Rio de Janeiro, que deixa como legado gastos de R$ 28 milhões contestados pelo Tribunal de Contas da União. Hoje, Diniz mora no metro quadrado mais caro do país, no mesmo prédio do ex-governador Sergio Cabral, no bairro do Leblon.
Outro símbolo do estilo de vida de Orlando Diniz é a casa em que ele desfruta alguns finais de semana, no litoral de Mangaratiba, no estado do Rio - por sinal, imóvel também vizinho ao do ex-governador Cabral. A mansão à beira mar conta com detalhes que a maioria dos ex-presidentes de sindicato certamente nem pode imaginar: uma piscina de 50 metros quadrados, com “sonorização subaquática”, projeto de iluminação, hidromassagem, cascatas, sauna e muito mais.
Como presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz vem imprimindo um ritmo de despesas que também está fazendo historia. Apenas com advogados, no último um ano e meio, a federação gastou quase R$ 48 milhões em honorários.
Em nota enviada ao 247 na quarta-feira 23, a assessoria de imprensa de Orlando Diniz informa que ambos os imóveis citados na matéria são alugados. Sobre o imóvel do Leblon, afirma que "esse apartamento não pertence a Diniz, que o aluga desde 2007, no bairro em que viveu 40 dos seus 50 anos de vida. O mesmo se dá em relação à casa de Angra dos Reis (RJ), alugada pelo empresário desde 1988, coerente com seu princípio de nunca investir em imóveis".
A assessoria diz ainda que "todos os bens que aparecem em sua declaração de Imposto de Renda são fruto de muito trabalho e da participação nos negócios da família, tradicional comerciante de carnes do Rio de Janeiro".
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