Para Mantega, Argentina não está em default e efeito sobre Brasil é nulo

"Não creio que a Argentina esteja em default, porque ela continua pagando a sua dívida, ela depositou a parcela dos credores e há algumas semanas pagou o Clube de Paris", disse o ministro da Fazenda; "O impacto disso no Brasil num primeiro momento é nulo, estamos falando de um segmento de mercado muito pequeno, não afeta o mercado internacional", acrescentou Guido Mantega

"Não creio que a Argentina esteja em default, porque ela continua pagando a sua dívida, ela depositou a parcela dos credores e há algumas semanas pagou o Clube de Paris", disse o ministro da Fazenda; "O impacto disso no Brasil num primeiro momento é nulo, estamos falando de um segmento de mercado muito pequeno, não afeta o mercado internacional", acrescentou Guido Mantega
"Não creio que a Argentina esteja em default, porque ela continua pagando a sua dívida, ela depositou a parcela dos credores e há algumas semanas pagou o Clube de Paris", disse o ministro da Fazenda; "O impacto disso no Brasil num primeiro momento é nulo, estamos falando de um segmento de mercado muito pequeno, não afeta o mercado internacional", acrescentou Guido Mantega (Foto: Gisele Federicce)


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BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou nesta quinta-feira que a Argentina não entrou em default e que os efeitos da disputa em torno da dívida do país vizinho têm "efeito nulo" no Brasil neste momento.

"Não creio que a Argentina esteja em default, porque ela continua pagando a sua dívida, ela depositou a parcela dos credores e há algumas semanas pagou o Clube de Paris", disse Mantega a jornalistas ao chegar no Ministério da Fazenda.

"Ela não está dando calote, é uma situação excepcional, o que está impedindo é o juiz", acrescentou, referindo-se ao juiz norte-americano Thomas Griesa que determinou que a Argentina não pode pagar credores que participaram de suas reestruturações de dívida se não pagar os credores que não participaram, os chamados "holdouts".

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Mantega disse acreditar que ainda "há margem de negociação" para resolver a situação, mas minimizou os efeitos no Brasil decorrentes dessa disputa.

"O impacto disso no Brasil num primeiro momento é nulo, estamos falando de um segmento de mercado muito pequeno, não afeta o mercado internacional", disse.

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Ele ponderou, porém, que a decisão da Justiça norte-americana "afeta a questão de futuras reestruturações de dívidas que venham a ser feitas no mundo".

(Reportagem de Leonardo Goy; Texto de Alexandre Caverni)

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