ANP: produção de petróleo avança e Petrobras cresce

Cresce 6,9% a produção brasileira de petróleo em junho sobre maio; somente no pré-sal, alta foi de 6,2%, chegando ao recorde de 583,2 mil barris extraídos por dia; reserva brasileira gerou, ainda, 16,7 milhões de metros cúbicos de gás natural/dia; 90,4% da produção total de óleo e gás foi proveniente de campos operados pela Petrobras; é o que diz informe da Agência Nacional de Petróleo, divulgado nesta quinta-feira 7; como diz a presidente Graça Foster: "Você não aumenta a produção de petróleo com um telefonema"; na bolsa de valores, mercado espera Ibope para premiar ou punir companhia; fundamentos cada vez mais sólidos; íntegra do relatório da ANP

Cresce 6,9% a produção brasileira de petróleo em junho sobre maio; somente no pré-sal, alta foi de 6,2%, chegando ao recorde de 583,2 mil barris extraídos por dia; reserva brasileira gerou, ainda, 16,7 milhões de metros cúbicos de gás natural/dia; 90,4% da produção total de óleo e gás foi proveniente de campos operados pela Petrobras; é o que diz informe da Agência Nacional de Petróleo, divulgado nesta quinta-feira 7; como diz a presidente Graça Foster: "Você não aumenta a produção de petróleo com um telefonema"; na bolsa de valores, mercado espera Ibope para premiar ou punir companhia; fundamentos cada vez mais sólidos; íntegra do relatório da ANP
Cresce 6,9% a produção brasileira de petróleo em junho sobre maio; somente no pré-sal, alta foi de 6,2%, chegando ao recorde de 583,2 mil barris extraídos por dia; reserva brasileira gerou, ainda, 16,7 milhões de metros cúbicos de gás natural/dia; 90,4% da produção total de óleo e gás foi proveniente de campos operados pela Petrobras; é o que diz informe da Agência Nacional de Petróleo, divulgado nesta quinta-feira 7; como diz a presidente Graça Foster: "Você não aumenta a produção de petróleo com um telefonema"; na bolsa de valores, mercado espera Ibope para premiar ou punir companhia; fundamentos cada vez mais sólidos; íntegra do relatório da ANP (Foto: Marco Damiani)


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Marco Damiani, 247 – Confirmando o momento positivo da administração da Petrobras, em tudo diferente do que esbraveja a grita desinformada, a Agência Nacional de Petróleo divulgou na manhã desta quinta-feira 7 relatório oficial sobre a produção de petróleo no País.

Objetivo, sem adjetivações e repleto de números, atesta o acerto de decisões estratégicas tomadas entre o governo da presidente Dilma Rousseff e a gestão da presidente Graça Foster na estatal. A maior delas, preservar o pré-sal sob domínio do País, promover o regime de compartilhamento de exploração e investir pesadamente em prospecção. Os resultados, como o petróleo que sai da terra nos filmes, não param de jorrar.

A Petrobras foi responsável, em junho, por mais de 90% da produção nacional que, por sua vez, cresceu 6,9% sobre o mês de maio. Apenas no pré-sal, o aumento na produção foi de 6,2%. No final de junho, Dilma e Graça comemoraram, em cerimônia na sede da companhia, no Rio de Janeiro, o recorde de extração de 500 mil barris de petróleo por dia no pré-sal. Agora, esse volume já é de 583,2 mil barris/dia. Ontem, 247 tratou esse assunto, ao noticiar que a estatal voltou a ocupar o lugar de maior empresa da América Latina, com um valor de mercado estimado em US$ 108,5 bilhões pela consutoria Economatica. 

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O mercado de ações, que ontem premiou a Petrobras com uma alta de 3,6%, em razão, basicamente, de uma declaração do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre a possibilidade de um reajuste nos combustíveis este ano, hoje segue de outra maneira. Os papéis começaram o dia em alta, mas perderam fôlego à espera do tal Ibope. Para os especuladores, é mais importante fazer as ações subirem ou descerem mediante vontade política, mas deve chegar o momento de o mercado reconhecer os resultados concretos da gestão atual. A Petrobras, afinal, é a única petrolífera do mundo que aumentou a sua produção nos últimos seis anos. 

O relatório fala de per si:

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Produção de petróleo aumenta 6,9% e a de gás natural 8,2% em junho

A produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês de junho atingiu 2,79 milhões de barris de óleo equivalente (BOE) por dia, sendo 2,246 milhões de barris diários de petróleo e 86,6 milhões de metros cúbicos de gás natural. O volume é superior ao do mês anterior, quando a produção de petróleo e gás natural totalizou 2,721 milhões de barris de óleo equivalente por dia. A produção de petróleo também superou o recorde anterior de 2,231 milhões de barris por dia, alcançado em janeiro de 2012. Houve aumento de 2,6% na produção de petróleo em relação a maio de 2014 e de 6,9% na comparação com junho de 2013. A produção de gás natural superou em 2,4% a do mês anterior, de 84,5 milhões de metros cúbicos por dia, e em 8,2% a de junho de 2013. As informações são do Boletim da Produção da ANP, disponível em http://www.anp.gov.br/?pg=71248.

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Pré-sal

A produção no pré-sal aumentou 6,2% em relação ao mês anterior, totalizando 583,2 mil barris de óleo equivalente por dia, sendo 478 mil barris diários de petróleo e 16,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A produção teve origem em 33 poços, localizados nos campos de Baleia Azul, Baleia Franca, Barracuda, Caratinga, Búzios, Linguado, Lula, Marlim Leste, Pampo, Sapinhoá, Trilha e na área de Iara. Os poços do "pré-sal" são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do art. 2º da Lei nº 12.351, de 2010.

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Queima de gás

O aproveitamento do gás natural no mês foi de 95,1%. A queima de gás natural em junho foi cerca de 4,3 milhões de metros cúbicos por dia, uma redução de aproximadamente 9,9% em relação ao mês anterior e aumento de 14,7% em relação a junho de 2013.

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Campos produtores

Em torno de 90,4% da produção de petróleo e gás natural foram provenientes de campos operados pela Petrobras. Aproximadamente 92,4% da produção de petróleo e 73,5% da produção de gás natural do Brasil foram extraídos de campos marítimos. O campo de Roncador, na bacia de Campos, foi o de maior produção de petróleo, com média de 256,2 mil barris por dia. O maior produtor de gás natural foi o campo de Mexilhão, na bacia de Santos, com média diária de 6,6 milhões de metros cúbicos.

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A plataforma P-52, localizada no campo de Roncador, produziu, através de 14 poços a ela interligados, cerca de 134 mil barris de óleo equivalente por dia e foi a unidade com maior produção. Os campos cujos contratos são de acumulações marginais produziram um total de 108,8 barris diários de petróleo e 2,3 mil metros cúbicos de gás natural por dia. Dentre esses campos, Bom Lugar, operado pela Alvopetro, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, com 40,1 barris de óleo equivalente por dia.

A produção procedente das bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) foi de 171,4 Mboe/d, sendo 141,4 Mbbl/d de petróleo e 4,8 MMm³/d de gás natural. Desse total, 4,1 Mboe/d foram produzidos por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 332 boe/d no Estado de Alagoas, 2,.025 boe/d na Bahia, 33 boe/d no Espírito Santo, 1.424 boe/d no Rio Grande do Norte e 262 boe/d em Sergipe.

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Outras informações

Em junho, 303 concessões, operadas por 24 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 82 são concessões marítimas e 221 terrestres. Vale ressaltar que, do total das concessões produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras sete são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

O grau API médio do petróleo produzido no mês foi de aproximadamente 24,5°, sendo que 10 % da produção é considerada óleo leve (>=31°API), 59% é óleo médio (>=22°API e

A produção de petróleo e gás natural no Brasil foi oriunda de 9.060 poços, sendo 799 marítimos e 8.261 terrestres. O campo com o maior número de poços produtores foi Canto do Amaro, bacia Potiguar, com 1.115 poços. Marlim, localizado na bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores, 60 no total.

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