Dilma: sou a favor de autonomia relativa do BC e a pratico

"Independência do Banco Central é o que está sendo proposto, autonomia acho que não precisa de lei nenhuma", disse a presidente durante sabatina do jornal O Globo. "Eu sou a favor da autonomia relativa do Banco Central e pratico", acrescentou Dilma Rousseff. Ainda na entrevista, ela disse ter confiança de que não será afetada pela delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre irregularidades na estatal

"Independência do Banco Central é o que está sendo proposto, autonomia acho que não precisa de lei nenhuma", disse a presidente durante sabatina do jornal O Globo. "Eu sou a favor da autonomia relativa do Banco Central e pratico", acrescentou Dilma Rousseff. Ainda na entrevista, ela disse ter confiança de que não será afetada pela delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre irregularidades na estatal
"Independência do Banco Central é o que está sendo proposto, autonomia acho que não precisa de lei nenhuma", disse a presidente durante sabatina do jornal O Globo. "Eu sou a favor da autonomia relativa do Banco Central e pratico", acrescentou Dilma Rousseff. Ainda na entrevista, ela disse ter confiança de que não será afetada pela delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre irregularidades na estatal (Foto: Gisele Federicce)


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(Reuters) - A presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição, afirmou nesta sexta-feira que é a favor da autonomia do Banco Central e que a instituição não precisa de independência, que isso é restrito aos três Poderes.

O programa da candidata Marina Silva (PSB), principal adversária de Dilma na corrida presidencial, prega a independência institucional do BC e promete recuperar o tripé macroeconômico formado por meta de inflação, superávit primário e câmbio flutuante.

"Independência do Banco Central é o que está sendo proposto, autonomia acho que não precisa de lei nenhuma", disse a presidente durante sabatina do jornal O Globo.

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"Eu sou a favor da autonomia relativa do Banco Central e pratico", disse a presidente ao ser perguntada sobre declaração que teria dado em 2010 em que disse considerar "importantíssima" a autonomia do BC.

"Acho que o presidente do Banco Central pode ser demitido. Autonomia do Banco Central existe, porque o presidente da República pode demiti-lo. Quem fiscaliza é o Congresso Nacional", disse Dilma, que concorre à reeleição pelo PT.

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"Não precisa ser independência, independência é de Poder. O Banco Central não é um Poder, o Banco Central é uma instituição... Ele não é Poder, não tem essa independência do voto popular."

Dilma diz que revelações de Paulo Roberto Costa não a afetarão

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A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, disse nesta sexta-feira ter confiança de que não será afetada pelas revelações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre irregularidades na estatal.

Em sabatina do jornal O Globo, Dilma afirmou, ao ser questionada se temia que as acusações de corrupção atingissem sua campanha, que também tem confiança de que as denúncias do ex-diretor não atingirão pessoas com as quais ela disse ter "elevada consideração".

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Distorções do setor elétrico serão revisitadas após eleições

A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, afirmou nesta sexta-feira que é uma "temeridade" afirmar que as empresas do setor elétrico estão quebradas e que, passado o processo eleitoral, será feita uma análise do setor.

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"Nós vamos depois, passada a eleição, revisitar tudo isso e ver de fato o que aconteceu, porque tem muita distorção nesse processo, muita especulação", afirmou Dilma durante sabatina do jornal O Globo, ao ser perguntada como resolveria o "nó no setor elétrico" criado durante seu governo.

"Mas o correto é o seguinte: eu não considero, acho uma temeridade falar que o setor elétrico, as empresas estão quebradas", afirmou Dilma a jornalista nos Palácio da Alvorada, em Brasília.

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(Reportagem de Eduardo Simões, em São Paulo)

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