Mantega elogia economia e Dilma o chama ao Alvorada

Ministro da Fazenda, que conforme anúncio da presidente Dilma durante a campanha, não deve ser mantido no cargo no segundo mandato, é chamado ao Palácio da Alvorada nesta tarde; antes, em entrevista, Guido Mantega falou que "ainda temos dois meses pela frente"; ele disse hoje a jornalistas que o resultado da eleição neste domingo mostra que a população aprova a política econômica do governo; "Estou feliz com o resultado das eleições, isso mostra que a população está aprovando a política econômica que estamos fazendo", afirmou; aposta do mercado é que ele permaneça como ministro até a posse, em janeiro; presidente do PT, Rui Falcão, diz que próximo ministro não precisa ser do partido

Ministro da Fazenda, que conforme anúncio da presidente Dilma durante a campanha, não deve ser mantido no cargo no segundo mandato, é chamado ao Palácio da Alvorada nesta tarde; antes, em entrevista, Guido Mantega falou que "ainda temos dois meses pela frente"; ele disse hoje a jornalistas que o resultado da eleição neste domingo mostra que a população aprova a política econômica do governo; "Estou feliz com o resultado das eleições, isso mostra que a população está aprovando a política econômica que estamos fazendo", afirmou; aposta do mercado é que ele permaneça como ministro até a posse, em janeiro; presidente do PT, Rui Falcão, diz que próximo ministro não precisa ser do partido
Ministro da Fazenda, que conforme anúncio da presidente Dilma durante a campanha, não deve ser mantido no cargo no segundo mandato, é chamado ao Palácio da Alvorada nesta tarde; antes, em entrevista, Guido Mantega falou que "ainda temos dois meses pela frente"; ele disse hoje a jornalistas que o resultado da eleição neste domingo mostra que a população aprova a política econômica do governo; "Estou feliz com o resultado das eleições, isso mostra que a população está aprovando a política econômica que estamos fazendo", afirmou; aposta do mercado é que ele permaneça como ministro até a posse, em janeiro; presidente do PT, Rui Falcão, diz que próximo ministro não precisa ser do partido (Foto: Gisele Federicce)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, se reuniu com a presidente Dilma Rousseff na tarde desta segunda-feira 27, um dia após a reeleição de Dilma em segundo turno. Ele chegou por volta de 15h ao Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente da República.

Conforme anúncio feito por Dilma durante a campanha, Mantega não deverá continuar no cargo no segundo mandato. A aposta do mercado é que ele seja mantido como ministro até a posse, em janeiro.

Hoje, mais cedo, ele afirmou a jornalistas que a vitória de Dilma representava a aprovação dos brasileiros à política econômica do governo. "Estou feliz com o resultado das eleições, isso mostra que a população está aprovando a política econômica que estamos fazendo", afirmou, acrescentando que estava rouco de tanto comemorar a vitória do PT. 

continua após o anúncio

Questionado se convocaria uma coletiva com a imprensa, ele balançou a cabeça afirmativamente. 

Abaixo, reportagem da Reuters:

continua após o anúncio

Dilma estuda nomes para ministério e deve priorizar escolhas para área econômica

Por Jeferson Ribeiro

BRASÍLIA (Reuters) - A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) está estudando a nova composição do governo, mas não deve divulgar nomes do ministério nesta semana e deve priorizar as escolhas para a área econômica, em um esforço para melhorar a interlocução de seu governo com empresários e investidores.

continua após o anúncio

No domingo, logo após o discurso da vitória de Dilma sobre o tucano Aécio Neves, auxiliares da presidente e ministros afirmaram que ela descansaria por alguns dias e, somente depois, começaria as conversas para formar o novo governo.

Isso não quer dizer que Dilma já não esteja avaliando nomes: a presidente está preocupada em dar respostas rápidas em algumas áreas como a econômica, na avaliação dessas fontes.

continua após o anúncio

"A presidente tem muita consciência dos limites que nós tivemos neste governo. Nós tivemos evidentemente dificuldades na área econômica", disse a jornalistas na noite de domingo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

Carvalho é um dos que não devem prosseguir no governo após 12 anos no Palácio do Planalto, em seu caso alegando cansaço.

continua após o anúncio

Indagado sobre quando a presidente começará a anunciar nomes para o segundo mandato, ele disse que Dilma deve descansar por uns dias e depois se focará na reformulação do governo. "Vamos com calma, na primeira semana vamos descansar um pouco", disse ele. "A presidenta vai ter um tempo, naturalmente. Agora que ela vai precisar repensar a composição do novo governo, vai haver muita mudança naturalmente, porque ela já disse isso."

A equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, está com a imagem bastante desgastada perante empresários e investidores, devido ao fraco crescimento da economia, inflação perto do teto da meta e fracos resultados fiscais nos últimos anos.

continua após o anúncio

Mantega também está de saída, e o mercado financeiro aguarda com ansiedade quem ocupará o seu posto, na esperança de que um novo time na Fazenda possa convencer sobre o compromisso do governo Dilma com os fundamentos macroeconômicos.

Diante de tal cenário, Dilma deve mesmo começar pelos nomes da área econômica, de acordo com uma fonte da campanha de Dilma, que falou à Reuters nesta segunda-feira sob condição de anonimato. "Nessa área acho que em novembro já teremos as definições", disse, evitando fazer especulações sobre possíveis indicados.

continua após o anúncio

A mesma fonte disse ainda que a presidente deve "seguramente ouvir o ex-presidente" Luiz Inácio Lula da Silva antes de bater o martelo nos nomes da área econômica.

No domingo, uma fonte do Palácio do Planalto disse à Reuters que Dilma já tem um desenho inicial para a área econômica, que incluiria a manutenção de Alexandre Tombini à frente do Banco Central e a nomeação de Josué Gomes para o Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), embora o convite ao empresário ainda não tenha sido feito.

No Ministério da Fazenda, Dilma estaria trabalhando neste momento, segundo essa fonte, com duas opções para substituir Guido Mantega, cuja saída da pasta já foi anunciada: o atual ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), e o ex-secretário executivo da Fazenda Nelson Barbosa.

Outros nomes também são apontados como certos para um futuro ministério de Dilma. O atual ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, por exemplo, pode inclusive permanecer na atual função, segundo duas fontes próximas à presidente.

O ex-governador da Bahia Jaques Wagner e o ex-ministro do Desenvolvimento Agrário Miguel Rossetto, apontado como nome ideal para substituir Carvalho, que cuida da interlocução com os movimentos sociais, são consideradas indicações certas para o primeiro escalão de Dilma, segundo as fontes.

Dilma ainda terá que comandar uma complexa negociação com os partidos aliados enquanto estiver compondo o primeiro escalão de seu segundo mandato.

O PMDB, maior partido da aliança de Dilma e que indicou o vice-presidente Michel Temer, prepara uma reunião ampliada prevista para as próximas semanas em que discutirá o espaço que pretende ocupar na Esplanada dos Ministérios.

Outros aliados já se mobilizam, como o PR. Apesar de ainda não haver decisão alguma, nem se o partido continuará no comando do Ministério dos Transportes, a legenda já ventila nos bastidores dois nomes que poderiam substituir Paulo Sérgio Passos na pasta, disse uma outra fonte do governo.

Um deles é o do senador Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), suplente no Senado da ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT), e que é secretário-geral do PR. Outro nome mencionado nos bastidores como possível ministro é o de Wellington Fagundes, eleito senador pelo PR no Mato Grosso, acrescentou a fonte.

(Reportagem adicional de Leonardo Goy e Luciana Otoni)

Ministro da Fazenda não precisa ser do PT, diz Rui Falcão

SÃO PAULO (Reuters) - Um dia após a presidente Dilma Rousseff (PT) ser reeleita numa disputa acirradíssima, o presidente do partido, Rui Falcão, disse que a legenda não determina quem deve ser ministro e que não se oporia a um ministro da Fazenda que não fosse petista.

"O governo não manda no partido e o partido não controla o governo", disse Falcão a jornalistas na sede do PT, em São Paulo.

"É natural que a gente seja ouvido (sobre o novo ministro da Fazenda). Se for um quadro (externo) preparado e leal ao programa de governo que a maioria do povo brasileiro aprovou, não haveria restrição", acrescentou.

Durante a campanha, Dilma disse que o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, deixará o cargo num segundo mandato, a pedido dele por motivos pessoais.

Nesta segunda-feira, Mantega afirmou a jornalistas que o governo fará o melhor resultado fiscal possível neste ano e buscará um esforço maior em 2015. A afirmação ocorre em meio a um cenário em que os números fiscais vêm se deteriorando a cada mês.

Mantega disse ainda que a política econômica do governo da presidente será mantida e reforçada.

Indagado sobre qual nome para ocupar a Fazenda reuniria as credenciais capazes de ajudar a recuperar a confiança de empresários e investidores na economia, Mantega disse que "essa pergunta tem que ser feita à presidente".

"Na verdade estou aqui apresentando as políticas, porque para além dos nomes existem as políticas", disse Mantega.

(Reportagem de Vinicius Cherobino)

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247