Economia interrompe queda e cresce 0,59% no 3º trimestre

Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de prévia do PIB, acelerou o ritmo de crescimento em setembro para fechar o terceiro trimestre no azul; só em setembro, o indicador subiu 0,40% sobre agosto, quando havia subido 0,20% sobre o mês anterior; resultado veio acima do esperado por analistas; no último resultado, divulgado pelo Banco Central no final de agosto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia negado recessão técnica no País; presidente Dilma previu que haveria "grande recuperação"

Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de prévia do PIB, acelerou o ritmo de crescimento em setembro para fechar o terceiro trimestre no azul; só em setembro, o indicador subiu 0,40% sobre agosto, quando havia subido 0,20% sobre o mês anterior; resultado veio acima do esperado por analistas; no último resultado, divulgado pelo Banco Central no final de agosto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia negado recessão técnica no País; presidente Dilma previu que haveria "grande recuperação"
Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de prévia do PIB, acelerou o ritmo de crescimento em setembro para fechar o terceiro trimestre no azul; só em setembro, o indicador subiu 0,40% sobre agosto, quando havia subido 0,20% sobre o mês anterior; resultado veio acima do esperado por analistas; no último resultado, divulgado pelo Banco Central no final de agosto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia negado recessão técnica no País; presidente Dilma previu que haveria "grande recuperação" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Depois de duas quedas no primeiro e segundo trimestres desse ano, o índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) do Banco Central, espécie de prévia do PIB, registrou crescimento de 0,59% no terceiro, saindo da condição de recessão técnica.

No final de agosto, quando foi divulgado o resultado do segundo trimestre, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia negado o estado de recessão técnica no País e anunciado expectativa de que a situação melhoraria nos próximos meses, pois, segundo ele, alguns entraves do segundo trimestre não iriam "se repetir".

"Não se deve falar em recessão porque recessão é uma parada prolongada, como ocorreu nos países europeus com vários meses conseguidos de PIB negativo. Aqui estamos falando de um trimestre, no máximo dois, e a economia está movimento. Recessão é quando você tem desemprego aumentando, a renda da população caindo. Aqui temos o contrário", comentou ele à época.

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A presidente Dilma Rousseff também afirmou na ocasião que a turbulência era momentânea. "O governo está criando condições para que no próximo trimestre haja uma grande recuperação", comentou Dilma em agosto. Ela justificou que a queda do segundo trimestre se devia ao número de feriados, "o maior da história", devido à Copa do Mundo. Leia abaixo reportagem da agência Reuters sobre o resultado de julho a setembro:

Economia brasileira cresce 0,59% no 3º tri e sai da recessão, indica BC

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SÃO PAULO (Reuters) - A economia brasileira acelerou o ritmo de crescimento em setembro para fechar o terceiro trimestre no azul, mostrou o Banco Central nesta segunda-feira, numa indicação de que o país deve ter saído da recessão técnica.

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,59 por cento entre julho e setembro sobre o segundo trimestre, quando houve queda de 0,79 por cento sobre janeiro-março.

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Só em setembro, o indicador subiu 0,40 por cento sobre agosto, quando havia subido 0,20 por cento sobre o mês anterior. O resultado de setembro veio acima do esperado pelo economistas consultados pela Reuters, cuja mediana apontava para alta de 0,14 por cento.

No primeiro semestre deste ano, a economia brasileira entrou em recessão, levando os agentes econômicos a piorarem suas projeções. Pesquisa Focus do BC mostrou que, pela mediana das contas, o PIB crescerá 0,21 por cento neste ano, muito aquém da expansão de 2,5 por cento de 2013.

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O cenário de fraco crescimento vem junto com o de inflação elevada, que levou o BC a iniciar um novo ciclo de aperto monetário no final do mês passado.

O IBC-Br também mostra estagnação no acumulado do ano até setembro, com ligeira alta de 0,01 por cento, sendo que em 12 meses, tem alta de 0,60 por cento.

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Apesar dos melhores números trazidos pelo indicador, a economia brasileira não consegue mostrar sinais mais consistentes de aceleração.

Em setembro, a produção industrial interrompeu dois meses seguidos de alta, ao mesmo tempo em que o varejo desacelerava a expansão.

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O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos.

(Por Patrícia Duarte)

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