Indústria aplaude Moro: Brasil sairá mais forte

Presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga de Andrade, disse que investigações da Lava Jato, coordenadas pelo juiz Sérgio Moro, vão contribuir para aperfeiçoar os mecanismos contra a corrupção, tornando o Brasil mais transparente; "Esse é um processo de melhoria para o Brasil em termos de transparência e da redução do suborno e da corrupção", enfatizou, ressaltando que a CNI defende a apuração e punição de responsáveis; "Muitos grandes países têm passado por situações semelhantes e até piores. Acho que nós, certamente, vamos sair melhores deste processo", finalizou o dirigente, durante divulgação de estudo da entidade com balanço de 2014 e previsões para 2015

Presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga de Andrade, disse que investigações da Lava Jato, coordenadas pelo juiz Sérgio Moro, vão contribuir para aperfeiçoar os mecanismos contra a corrupção, tornando o Brasil mais transparente; "Esse é um processo de melhoria para o Brasil em termos de transparência e da redução do suborno e da corrupção", enfatizou, ressaltando que a CNI defende a apuração e punição de responsáveis; "Muitos grandes países têm passado por situações semelhantes e até piores. Acho que nós, certamente, vamos sair melhores deste processo", finalizou o dirigente, durante divulgação de estudo da entidade com balanço de 2014 e previsões para 2015
Presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga de Andrade, disse que investigações da Lava Jato, coordenadas pelo juiz Sérgio Moro, vão contribuir para aperfeiçoar os mecanismos contra a corrupção, tornando o Brasil mais transparente; "Esse é um processo de melhoria para o Brasil em termos de transparência e da redução do suborno e da corrupção", enfatizou, ressaltando que a CNI defende a apuração e punição de responsáveis; "Muitos grandes países têm passado por situações semelhantes e até piores. Acho que nós, certamente, vamos sair melhores deste processo", finalizou o dirigente, durante divulgação de estudo da entidade com balanço de 2014 e previsões para 2015 (Foto: Gisele Federicce)


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Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, disse nesta terça-feira 16 que as investigações da Operação Lava Jato vão contribuir para aperfeiçoar os mecanismos contra a corrupção, tornando o Brasil mais transparente. Deflagrada em março deste ano, a operação investiga um esquema de superfaturamento de contratos da Petrobras com empresas privadas e de desvio e lavagem de dinheiro da estatal petrolífera.

"Esse é um processo de melhoria para o Brasil em termos de transparência e da redução do suborno e da corrupção", enfatizou Andrade, durante a divulgação do Informe Conjuntural Anual, estudo da CNI com um balanço da economia brasileira este ano e previsões para 2015.

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Andrade destacou que os reflexos da descoberta de irregularidades em vários contratos e das acusações contra dirigentes da estatal podem causar impacto negativo na economia brasileira – justamente em um ano "difícil e duro", dado o quadro de estagnação econômica e de deterioração de vários indicadores econômicos. Mas disse também que é uma oportunidade, caso o país consiga encontrar formas de apurar e punir eventuais irregularidades sem paralisar obras e serviços.

"Muitos grandes países têm passado por situações semelhantes e até piores. Acho que nós, certamente, vamos sair melhores deste processo. O que muito nos preocupa é como as empresas [envolvidas] responsáveis por inúmeros projetos de infraestrutura vão dar continuidade aos seus projetos", disse o presidente da CNI, destacando que a entidade defende a apuração da denúncia e a responsabilização de eventuais culpados.

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"Temos que encontrar soluções para que as empresas possam continuar trabalhando. As obras de infraestrutura que estão sendo feitas por essas empresas não podem ser paralisadas [sob pena de prejuízo ainda maior]. É preciso encontrar mecanismos que permitam que isso aconteça em condições diferentes daquelas que tinham sido inicialmente pactuadas", concluiu Andrade.

CNI prevê leve melhora da economia em 2015

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Após um ano de 2014 "difícil e duro", durante o qual o setor industrial teve "desempenho frustrante", a Confederação Nacional da Indústria (CNI) prevê leve melhora dos indicadores econômicos em 2015. A expectativa da entidade é que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) cresça timidamente ao longo do próximo ano e que os juros continuem em alta, freando o consumo e os investimentos.

Segundo o Informe Conjuntural Anual, estudo da CNI com previsões sobre a economia, o PIB deve crescer 1% no ano que vem, ou seja, metade dos 2% estimados pelo governo federal. Este ano, pelos cálculos dos economistas da CNI, o crescimento não passará de 0,3%, resultado que indicaria estagnação da economia.

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A entidade calcula que os juros terminarão, em 2015, em torno de 12,5% e que a inflação encerrará o próximo ano em 6,2%, quase o limite superior da meta fixada pelo governo de 6,5%. A CNI projeta 6,4% de inflação para este ano.

Para o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, o desafio do país a partir de 2015 será restaurar os fundamentos macroeconômicos e aumentar a competitividade da indústria, tarefa considerada difícil, já que a confederação prevê que o consumo das famílias crescerá 0,7%. Esse aumento contribuirá para que a atividade industrial cresça 1%, mas não criará as condições sustentáveis de um crescimento maior, avalia a CNI.

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"Nos últimos anos, observamos uma desaceleração da demanda de consumo das famílias. Isso não é uma característica de 2014, mas demonstra que apenas a alavanca do consumo como mecanismo de recuperação do crescimento não é possível. O desafio é retomar ao crescimento via investimento", disse o gerente executivo de Políticas Econômicas da CNI, Flávio Castelo Branco.

Segundo a CNI, após uma queda que poderá chegar a 6,7% este ano, os investimentos da indústria ficarão estagnados em 2015. Além disso, a entidade calcula que, em 2014, a indústria registrou retração, com poucos segmentos apresentando resultados positivos – indústria extrativista, farmacêutica, de manutenção e reparação, derivados do petróleo e combustível, informática e eletrônicos, limpeza e perfumaria e bebidas.

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"O setor industrial tem sido bastante afetado e tem tido dificuldade de manter o ritmo de crescimento", disse Castelo Branco. Ele destacou a importância da recuperação da capacidade de investimento da indústria. Segundo ele, nas últimas duas décadas, os anos em que a economia brasileira cresceu com maior vigor foram justamente aqueles em que o setor alavancou os investimentos. "Recuperar a capacidade de investimento da indústria é um desafio".

No estudo, a CNI conclui que, após atingir o menor nível da última década e apesar da fraca atividade econômica, a taxa de desemprego continuará baixa, ainda que com eve alta em comparação a 2014. Enquanto avalia uma taxa de 4,8% da População Economicamente Ativa (PEA) desempregada neste ano, a entidade prevê que 2015 fechará com 5,2%.

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De acordo com a CNI, para retomar o crescimento econômico sustentável, é necessário restaurar os fundamentos macroeconômicos e aumentar a competitividade. Para a entidade, isso depende de um ajuste fiscal nas contas do governo que permita a geração de superávits consistentes e o controle da dívida pública, reequilibrando as contas externas e favorecendo a competitividade dos produtos brasileiros.

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