Comércio se consola com o 'Natal da lembrancinha'

Expansão das vendas este ano deve ficar em 2%, o pior Natal para o setor em dez anos, segundo avaliação do economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, diante de índices entre 4% e 5% nos anos anteriores; razões seriam a economia fraca, a desconfiança do consumidor, juro e dólar altos e limitações de empréstimos pelos bancos; setor de eletroeletrônicos, dependente de linhas de financiamento, é o que venderá menos

Expansão das vendas este ano deve ficar em 2%, o pior Natal para o setor em dez anos, segundo avaliação do economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, diante de índices entre 4% e 5% nos anos anteriores; razões seriam a economia fraca, a desconfiança do consumidor, juro e dólar altos e limitações de empréstimos pelos bancos; setor de eletroeletrônicos, dependente de linhas de financiamento, é o que venderá menos
Expansão das vendas este ano deve ficar em 2%, o pior Natal para o setor em dez anos, segundo avaliação do economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio, diante de índices entre 4% e 5% nos anos anteriores; razões seriam a economia fraca, a desconfiança do consumidor, juro e dólar altos e limitações de empréstimos pelos bancos; setor de eletroeletrônicos, dependente de linhas de financiamento, é o que venderá menos (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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247 - O economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, acredita que este será o pior Natal para o setor em dez anos. O crescimento deve ficar perto dos 2% em relação ao ano anterior, diante de uma média de expansão entre 4% e 5% nos últimos anos. O consumidor optou por não presentear ou por alternativas mais baratas nesse ano. “Haverá um segundo Natal em janeiro”, prevê o economista, alegando que o consumidor já sabe que vai sobrar produto e espera as promoções de início de ano.

 Freitas disse ao jornal O Globo que, além de uma economia fraca, que deve crescer apenas 0,2% este ano, o consumidor vê com cautela o ano de 2015. Os juros altos também amedrontaram a população. Por isso, ressalta, este não será um Natal de eletrodomésticos, mas sim de produtos semiduráveis e não duráveis, como roupas e calçados. “As grandes varejistas de eletrodomésticos podem sentir mais. As pessoas optaram por produtos de pequeno valor, por itens de vestuário”, afirma.

Limitações maiores dos bancos na hora de emprestar dinheiro também influenciaram a estimativa de crescimento das vendas. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) prevê aumento de 3% em relação ao Natal de 2013, quando a expansão foi de 5%. A entidade acredita que o dólar em alta também tenha afetado o preço de componentes de eletroeletrônicos, eletrodomésticos e produtos de alta tecnologia, fazendo com que esses itens - cuja compra muitas vezes depende do crédito - perdessem espaço nas listas de presentes.

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Em São Paulo, segundo a Fecomércio-SP, também caiu o gasto total com presentes este ano. Os paulistanos vão desembolsar, em média, R$ 129 em 2014. No ano passado, foram R$ 190 e, em 2012, R$ 177. A pesquisa foi realizada nos dias 12,15 e 16 deste mês na cidade São Paulo, onde fica um dos maiores centros de comércio popular do país.

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