Celso Ming: em 100 dias, algo mudou para melhor

"É mais provável que a população e até formadores de opinião levem mais tempo para entender que já há mais chão do que havia há cem dias, porque a terapêutica é dolorosa e na dor é mais difícil de perceber sinais de melhora. Mas quem abrir os olhos terá condições de enxergar mudanças na direção correta", diz o colunista econômico do jornal Estado de S. Paulo, Celso Ming; ele afirma que o ajuste fiscal vem sendo viabilizado e que o risco de rebaixamento do País foi dissipado; ele destaca ainda a forte alta da Petrobras nos últimos dias

"É mais provável que a população e até formadores de opinião levem mais tempo para entender que já há mais chão do que havia há cem dias, porque a terapêutica é dolorosa e na dor é mais difícil de perceber sinais de melhora. Mas quem abrir os olhos terá condições de enxergar mudanças na direção correta", diz o colunista econômico do jornal Estado de S. Paulo, Celso Ming; ele afirma que o ajuste fiscal vem sendo viabilizado e que o risco de rebaixamento do País foi dissipado; ele destaca ainda a forte alta da Petrobras nos últimos dias
"É mais provável que a população e até formadores de opinião levem mais tempo para entender que já há mais chão do que havia há cem dias, porque a terapêutica é dolorosa e na dor é mais difícil de perceber sinais de melhora. Mas quem abrir os olhos terá condições de enxergar mudanças na direção correta", diz o colunista econômico do jornal Estado de S. Paulo, Celso Ming; ele afirma que o ajuste fiscal vem sendo viabilizado e que o risco de rebaixamento do País foi dissipado; ele destaca ainda a forte alta da Petrobras nos últimos dias (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - O experiente jornalista Celso Ming, colunista econômico do jornal Estado de S. Paulo, publicou um texto relevante sobre os primeiros 100 dias do governo Dilma (leia a íntegra em "Em 100 dias, algo mudou").

Segundo ele, houve progressos relevantes que ainda não vêm sendo percebidos pela sociedade e pelos chamados formadores de opinião.

"É só comparar com a situação existente no final do primeiro mandato. Embora a presidente Dilma houvesse anunciado previamente a adoção de uma política econômica mais consistente e para sua condução nomeasse o ministro Joaquim Levy, bem mais identificado com as recomendações dos manuais de Economia Política, não havia garantia de que essas escolhas emplacariam", diz ele.

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"O ajuste fiscal está sendo viabilizado, apesar das resistências de dentro e de fora do governo; reajustes realistas de preços e de tarifas estão sendo colocados em prática; as barbeiragens na área energética estão sendo corrigidas; o câmbio hoje corre mais solto, o que elimina enormes incertezas; o Banco Central já não se constrange em colocar os juros onde tiver de colocá-los para combater a inflação; os subsídios excessivos à produção, às vendas e ao crédito, que corroeram a política fiscal e a produção, estão sendo removidos."

Ming prevê uma melhora no humor em relação ao Brasil. "Começa a formar-se um quadro geral que pode mudar o astral e ajudar a recuperação da confiança. Alguns marcos já foram fincados. A Standard & Poor’s e a Fitch já eliminaram neste ano a grave ameaça que pairava sobre nossas cabeças: a do afundamento da qualidade da dívida do Brasil ao grau de lixo especulativo", diz ele. "O outro marco ainda está para acontecer. Se, nas próximas semanas, a Petrobrás divulgar seu balanço devidamente auditado, aumentará a percepção geral de que um grande problema estará sendo enfim equacionado."

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Ming destaca que, só em abril, as ações da estatal já subiram mias de 21%. "É mais provável que a população e até formadores de opinião levem mais tempo para entender que já há mais chão do que havia há cem dias, porque a terapêutica é dolorosa e na dor é mais difícil de perceber sinais de melhora. Mas quem abrir os olhos terá condições de enxergar mudanças na direção correta."

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