Steinbruch: mídia nacional cultiva a depressão

"Os espaços da mídia econômica só trazem verbos como cortar, demitir, reduzir, ajustar, conter, limitar e outros similares – cultiva-se a depressão, tanto psicológica quanto econômica. Mas, para se desenvolver, qualquer país precisa conjugar outros verbos, como crescer, expandir, contratar, aumentar, estimular etc", diz o empresário Benjamin Steinbruch, dono da Companhia Siderúrgica Nacional

"Os espaços da mídia econômica só trazem verbos como cortar, demitir, reduzir, ajustar, conter, limitar e outros similares – cultiva-se a depressão, tanto psicológica quanto econômica. Mas, para se desenvolver, qualquer país precisa conjugar outros verbos, como crescer, expandir, contratar, aumentar, estimular etc", diz o empresário Benjamin Steinbruch, dono da Companhia Siderúrgica Nacional
"Os espaços da mídia econômica só trazem verbos como cortar, demitir, reduzir, ajustar, conter, limitar e outros similares – cultiva-se a depressão, tanto psicológica quanto econômica. Mas, para se desenvolver, qualquer país precisa conjugar outros verbos, como crescer, expandir, contratar, aumentar, estimular etc", diz o empresário Benjamin Steinbruch, dono da Companhia Siderúrgica Nacional (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - O empresário Benjamin Steinbruch faz uma crítica à agenda negativa da mídia brasileira, no artigo Agenda pós ajuste, publicado nesta terça-feira.

"Os espaços da mídia econômica só trazem verbos como cortar, demitir, reduzir, ajustar, conter, limitar e outros similares – cultiva-se a depressão, tanto psicológica quanto econômica. Mas, para se desenvolver, qualquer país precisa conjugar outros verbos, como crescer, expandir, contratar, aumentar, estimular etc", diz ele.

"É urgente preparar e lançar a agenda pós-ajuste e passar a conjugar mais os verbos antidepressivos para atenuar o discurso conservador dominante no país. O equilíbrio das contas públicas exigiu a adoção desse discurso durante algum tempo, mas não podemos receitá-lo como remédio para to- dos os males", avalia. "O mercado imobiliário, por exemplo, importante para a absorção de mão de obra, está deprimido e precisa de estímulos. A caderneta de poupança perdeu R$ 29 bilhões em depósitos nos quatro primeiros meses do ano, dinheiro subtraído do crédito para imóveis."

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Steinbruch fez, ainda, uma dura crítica à política monetária que vem sendo seguida pelo Brasil nos últimos 25 anos. "Para destravar a economia, o país precisa combater o mau humor, o desânimo e, principalmente, o conformismo. Há, por exemplo, uma inexplicável aceitação por parte do setor produtivo da elevação seguida dos juros num ambiente de demanda já contraída. Esse remédio amargo, aplicado em doses cada ver maiores há 25 meses no país, mostra-se claramente ineficaz para reduzir a inflação, hoje decorrente, em grande parte, dos aumentos de preços administrados. Os juros sufocam o país com custos abusivos e seus graves efeitos colaterais, como o aumento da dívida pública e a apreciação do câmbio. E não se ouvem críticas. É um silêncio assustador."

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