Brasil pede apoio aos EUA contra sua maior empresa

Segundo informa o jornal Estado de S. Paulo, o Ministério Público Federal que atua na Operação Lava Jato decidiu pedir ajuda aos Estados Unidos, "onde está a mais eficiente rede de combate à corrupção do mundo", para investigar a Odebrecht, maior exportadora de serviços do País, com mais de 100 mil empregados; preso pelo juiz Sergio Moro, o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, iniciou sua carreira nos Estados Unidos, onde a empresa construiu obras importantes, como o Aeroporto de Miami, deslocando concorrentes norte-americanos; Barack Obama agradece, até porque jamais pediria a outro país para levantar provas contra empresas americanas, como a Halliburton, que foi uma das financiadoras da invasão ao Iraque

Segundo informa o jornal Estado de S. Paulo, o Ministério Público Federal que atua na Operação Lava Jato decidiu pedir ajuda aos Estados Unidos, "onde está a mais eficiente rede de combate à corrupção do mundo", para investigar a Odebrecht, maior exportadora de serviços do País, com mais de 100 mil empregados; preso pelo juiz Sergio Moro, o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, iniciou sua carreira nos Estados Unidos, onde a empresa construiu obras importantes, como o Aeroporto de Miami, deslocando concorrentes norte-americanos; Barack Obama agradece, até porque jamais pediria a outro país para levantar provas contra empresas americanas, como a Halliburton, que foi uma das financiadoras da invasão ao Iraque
Segundo informa o jornal Estado de S. Paulo, o Ministério Público Federal que atua na Operação Lava Jato decidiu pedir ajuda aos Estados Unidos, "onde está a mais eficiente rede de combate à corrupção do mundo", para investigar a Odebrecht, maior exportadora de serviços do País, com mais de 100 mil empregados; preso pelo juiz Sergio Moro, o presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, iniciou sua carreira nos Estados Unidos, onde a empresa construiu obras importantes, como o Aeroporto de Miami, deslocando concorrentes norte-americanos; Barack Obama agradece, até porque jamais pediria a outro país para levantar provas contra empresas americanas, como a Halliburton, que foi uma das financiadoras da invasão ao Iraque (Foto: Felipe L. Goncalves)


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247 – O Ministério Público Federal quer ajuda de autoridades norte-americanas para investigar a maior empresa brasileira. É esta a manchete desta segunda-feira do jornal Estado de S. Paulo, que defende o apoio formal à Lava Jato dos Estados Unidos, onde, segundo a publicação, está a "mais eficiente rede de combate à corrupção do mundo".

Uma investigação norte-americana contra a Odebrecht, que atua com êxito nos Estados Unidos há vários anos, pode ter efeitos devastadores para a companhia. Foi lá, por exemplo, que Marcelo Odebrecht, preso pelo juiz Sergio Moro na décima-quarta fase da Lava Jato, iniciou sua carreira, participando das obras do Aeroporto de Miami.

Caso seja carimbada como empresa corruptora, a Odebrecht pode ser afastada de licitações nos Estados Unidos e em outros países – o que já vem sendo tentado há vários anos por autoridades estadunidenses. Em 2012, por exemplo, um juiz da Flórida tentou impor sanções a empresas com atuação em Cuba e na Síria – era uma forma de impedir que a Odebrecht atuasse em Miami, tomando o espaço de construtoras norte-americanas.

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Neste fim de semana, a Associação de Comércio Exterior do Brasil e a Associação Brasileira da Indústria de Base publicaram manifesto nos jornais, defendendo a atuação dos exportadores de serviços. Segundo a nota, o financiamento às exportações de serviços pelo BNDES, que tem a Odebrecht como protagonista, garantem 1,2 milhão de empregos no Brasil, na cadeia produtiva do setor de engenharia.

Destruir o Brasil antes de destruir o PT

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No entanto, setores da direita brasileira hoje consideram que, para destruir o PT, vale até destruir o Brasil. Já entraram em recuperação judicial três alvos da Lava Jato: OAS, Galvão Engenharia e Alumini. A Queiroz Galvão ameaçou parar as obras da Rio 2016 e a Mendes Júnior colocou em marcha lenta a execução do Rodoanel. A UTC Constran, por sua vez, demitiu um terço dos seus empregados. Agora, com Odebrecht e Andrade Gutierrez na mira, duas empresas que serão rebaixadas pela Moody's, todas as obras do setor elétrico ficam ameaçadas. 

Com a ação contra a Odebrecht no exterior, as obras executadas por empresas brasileiras em outros países também ficam ameaçadas, colocando em risco, inclusive, um importante avanço geopolítico conquistado pelo Brasil nos últimos anos. Segundo a revista norte-americana Foreign Affairs, bíblia da geopolítica internacional, o Brasil se tornou um "global player" nos últimos anos, graças às posições conquistadas na África e na América Latina por suas construtoras (leia mais aqui).

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O presidente americano Barack Obama agradece, até porque jamais pediria ajuda a outros países para investigar as práticas de empresas americanas como a Halliburton, que financiou a campanha de invasão ao Iraque para, depois de destruí-lo, reconstruí-lo.

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