Dilma avisa: 2016 também será um ano difícil

Presidente reconheceu nesta terça-feira 25 que, apesar das ações do governo, a crise não será resolvida no curto prazo; "Eu espero uma situação melhor. Mas não tenho como garantir que a situação em 2016 vai ser maravilhosa, não vai ser, muito provavelmente não será. Agora também não será a dificuldade imensa que muitos pintam. Vamos continuar tendo dificuldades, até porque não sabemos a repercussão de tudo o que está acontecendo na economia internacional", declarou Dilma Rousseff, em entrevista a rádios do interior de São Paulo, onde entregará casas populares; sobre a queda brusca de ontem nas bolsas internacionais, ela afirmou que a economia brasileira está se protegendo com medidas como o pacote de exportações e o programa de atração de investimentos em logística

Brasília - DF, 12/08/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante entrevista com Kennedy Alencar para o Jornal do SBT. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Brasília - DF, 12/08/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante entrevista com Kennedy Alencar para o Jornal do SBT. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR (Foto: Paulo Emílio)


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Luana Lourenço, Repórter da Agência Brasil - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (25) que o Brasil atravessa uma situação econômica que "requer cuidados" e reconheceu que, apesar das ações do governo, a crise não será resolvida no curto prazo. Segundo Dilma, 2016 ainda será um ano de dificuldades.

"Eu espero uma situação melhor. Mas não tenho como garantir que a situação em 2016 vai ser maravilhosa, não vai ser, muito provavelmente não será. Agora também não será a dificuldade imensa que muitos pintam. Vamos continuar tendo dificuldades, até porque não sabemos a repercussão de tudo o que está acontecendo na economia internacional", disse a presidenta em entrevista a rádios do interior de São Paulo, antes de embarcar para Catanduva, onde entrega unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida.

Dilma citou a queda generalizada registrada ontem (24) nas bolsas de valores do mundo inteiro, mas disse que a economia brasileira está se protegendo com medidas como o pacote de exportações e o programa de atração de investimentos em logística.

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"As nossas medidas já começaram [a ser implementadas], não tem como estarmos pior no futuro, porque tomamos um conjunto de medidas", avaliou. A presidenta voltou a criticar o que chamou de pessimismo em relação ao futuro da economia brasileira e disse que a insatisfação com o governo é "compreensível", mas que a situação não pode ser resolvida imediatamente.

"As pessoas querem que as coisas sejam imediatamente resolvidas. É compreensível, mas nem sempre [é assim] – e isso não ocorre também na vida da gente: você tem uma dificuldade, tem que enfrentar e só o tempo te ajuda a fazer passar", disse Dilma.

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Em Catanduva, a presidenta vai participar da entrega de 1.237 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida e acompanhar, via teleconferência, a entrega de casas nos municípios de Araras, Araraquara e Mauá, todos em São Paulo.

No total, 2.555 casas do programa serão entregues hoje. De acordo com o Ministério das Cidades, os empreendimentos receberam cerca de R$ 250 milhões do governo federal e deverão beneficiar mais de 10 mil pessoas

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