CNI: manutenção da Selic evita aprofundamento da recessão

Confederação Nacional da Indústria, presidida por Robson Andrade, considerou "acertada" a decisão do Copom do Banco Central de interromper o ciclo de altas da taxa básica de juros; no entanto, a entidade criticou o nível elevado da Selic; para a CNI, no patamar atual, a taxa "contribui para a deterioração da atividade econômica, com impacto no mercado de trabalho e na renda das famílias, afetando a dinâmica futura da inflação"

Confederação Nacional da Indústria, presidida por Robson Andrade, considerou "acertada" a decisão do Copom do Banco Central de interromper o ciclo de altas da taxa básica de juros; no entanto, a entidade criticou o nível elevado da Selic; para a CNI, no patamar atual, a taxa "contribui para a deterioração da atividade econômica, com impacto no mercado de trabalho e na renda das famílias, afetando a dinâmica futura da inflação"
Confederação Nacional da Indústria, presidida por Robson Andrade, considerou "acertada" a decisão do Copom do Banco Central de interromper o ciclo de altas da taxa básica de juros; no entanto, a entidade criticou o nível elevado da Selic; para a CNI, no patamar atual, a taxa "contribui para a deterioração da atividade econômica, com impacto no mercado de trabalho e na renda das famílias, afetando a dinâmica futura da inflação" (Foto: Gisele Federicce)


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Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou "acertada" a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de interromper o ciclo de altas da Selic, taxa básica de juros da economia. O Copom decidiu nesta quarta-feira 2 manter a Selic em 14,25% ao ano após sete elevações consecutivas. Segundo nota da CNI, a manutenção da taxa "evita o aprofundamento da recessão".

No entanto, a entidade criticou o nível elevado da Selic. Para a CNI, no patamar atual, a taxa "contribui para a deterioração da atividade econômica, com impacto no mercado de trabalho e na renda das famílias, afetando a dinâmica futura da inflação".

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A entidade representativa da indústria defendeu uma política fiscal "assertiva" e uma agenda de competitividade para enfrentar o atual momento econômico. "As dificuldades no campo fiscal, com reduções sucessivas da meta fiscal e tentativas frustradas de corte de gastos causam desapontamento e mitigam a credibilidade da política econômica, tornando o ajuste mais longo e custoso", diz o comunicado, que pediu medidas estruturais, claras e rápidas para recuperação da confiança.

A decisão do Copom hoje já era esperada pelo mercado e já havia sido sinalizada pela autoridade monetária. No comunicado após a reunião desta quarta-feira, o comitê voltou a afirmar que "a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016".

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A meta da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Para 2015, a expectativa da equipe econômica do governo é que o IPCA feche o ano em 9,25%, acima do teto da meta, que é 6,5%. Para 2016, o governo trabalha com projeção de 5,4% de inflação. O governo também espera que a atividade econômica feche este ano em queda, com retração de 1,8%. Em 2016, prevê, terá alta de 0,2%.

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