Empresas fazem saldão de avitos que somam R$ 149 bilhões

Preocupadas com instabilidade econômica, empresas públicas e privadas promovem um saldão de ativos e tentam se desfazer de pelo menos R$ 149,6 bilhões, diz levantamento feito pelo Globo, que aponta, ainda, a venda de 49% de participação da Infraero nos cinco aeroportos já concedidos à iniciativa privada como uma medida planejada pelo governo para fazer caixa; estimativas da equipe econômica apontam que a meta é faturar ao menos R$ 10 bilhões; segundo analistas, a alta do dólar atrai investidores estrangeiros; além da Infraero, entre as empresas que pretendem saldar ativos estão Vale e Petrobras 

Preocupadas com instabilidade econômica, empresas públicas e privadas promovem um saldão de ativos e tentam se desfazer de pelo menos R$ 149,6 bilhões, diz levantamento feito pelo Globo, que aponta, ainda, a venda de 49% de participação da Infraero nos cinco aeroportos já concedidos à iniciativa privada como uma medida planejada pelo governo para fazer caixa; estimativas da equipe econômica apontam que a meta é faturar ao menos R$ 10 bilhões; segundo analistas, a alta do dólar atrai investidores estrangeiros; além da Infraero, entre as empresas que pretendem saldar ativos estão Vale e Petrobras 
Preocupadas com instabilidade econômica, empresas públicas e privadas promovem um saldão de ativos e tentam se desfazer de pelo menos R$ 149,6 bilhões, diz levantamento feito pelo Globo, que aponta, ainda, a venda de 49% de participação da Infraero nos cinco aeroportos já concedidos à iniciativa privada como uma medida planejada pelo governo para fazer caixa; estimativas da equipe econômica apontam que a meta é faturar ao menos R$ 10 bilhões; segundo analistas, a alta do dólar atrai investidores estrangeiros; além da Infraero, entre as empresas que pretendem saldar ativos estão Vale e Petrobras  (Foto: Leonardo Lucena)


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247 – Preocupadas com instabilidade econômica, empresas públicas e privadas promovem um saldão de ativos e tentam se desfazer de pelo menos R$ 149,6 bilhões, aponta levantamento feito pelo Globo. Para efeito comparativo, a quantia equivale ao Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia no ano passado. A cifra é superior ao impacto causado pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, na economia brasileira em 2015, conforme cálculos da GO Associados (R$ 140 bilhões). Entre as empresas estão Petrobras, Infraero, Vale e Eletrobras.

As empreiteiras afetadas pela Operação Lava-Jato também entraram em temporada de liquidação, que inclui a venda de participações em concessões. De acordo com analistas, apesar da instabilidade econômica, a alta do dólar — muito próximo dos R$ 4 — atrai investidores estrangeiros.

"O Brasil está barato. Houve desvalorização de 60% a 70% no valor dos ativos nos últimos 12 meses por causa da alta do dólar. E a liquidez internacional é gigantesca", afirmou o diretor de pesquisa da GO Associados, Fabio Silveira. As informações são do Globo.

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O dirigente acrescentou que a turbulência política, apesar de criar instabilidade institucional, é menor que os problemas políticos e sociais de outros emergentes, como os países do Oriente Médio e do Leste Europeu.

Para fazer caixa, uma das medidas planejadas pelo governo é vender 49% de participação da Infraero nos aeroportos já concedidos à iniciativa privada — São Paulo (Guarulhos e Viracopos), Galeão (RJ), Confins (Belo Horizonte) e Brasília. Estimativas da equipe econômica apontam que a meta é faturar ao menos R$ 10 bilhões.

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"Haverá demanda dos estrangeiros. Os ativos estão baratos e a instabilidade econômica e política também pesa, o que pode deixá-los mais em conta", afirmou o advogado Roberto Nasser. Durante a nova rodada de concessão, prevista para 2016, os aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Fortaleza e Salvador deverão ser integralmente entregues ao setor privado.

A Petrobras foi obrigada a cortar investimentos e vender ativos para reduzir seu nível de endividamento, que deve ter chegado a R$ 500 bilhões no fim de setembro, agravado pela alta do dólar e pela queda do preço do petróleo, aponta a reportagem. A meta da empresa é se desfazer de US$ 15,1 bilhões (R$ 59,6 bilhões) até o fim do ano que vem.

A Vale também almeja a venda de ativos. Para este ano, mineradora trabalha com a expectativa de levantar de US$ 6 bilhões a US$ 7 bilhões (até R$ 27,6 bilhões) com desinvestimentos e parcerias. Entre os ativos que foram para a prateleira estão participações no corredor logístico de Nacala e uma mina de carvão, em Moçambique, na África.

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A empresa reforçou que a reorganização de portfólio começou em 2011, quando passou a focar em “ativos de classe mundial, com baixo custo, vida longa e potencial de expansão”. A mineradora pretende fazer caixa dar continuidade a projetos essenciais, como a expansão do Complexo de Carajás, no Pará, o maior da história da companhia, orçado em US$ 16 bilhões.

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