Loyola: 'crise econômica não pode ser motivo para impeachment'

Presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o economista Gustavo Loyola criticou nesta quarta-feira, 2, a política econômica da presidente Dilma Rousseff, mas condenou quem defende o seu impeachment com base na situação econômica do País; "Impeachment não é uma solução que você adota toda hora porque o governo se tornou impopular ou não consegue resolver os problemas", afirmou; "Se a gente der vez a esse tipo de ideia, vai ser muito mais fácil fazer impeachment no futuro. É só ter um Congresso trabalhando totalmente contra o governo, levar a economia a uma situação insustentável e propor um impeachment", completou; Loyola criticou o PSDB por votar na Câmara "contra o que sempre defendeu"      

Presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o economista Gustavo Loyola criticou nesta quarta-feira, 2, a política econômica da presidente Dilma Rousseff, mas condenou quem defende o seu impeachment com base na situação econômica do País; "Impeachment não é uma solução que você adota toda hora porque o governo se tornou impopular ou não consegue resolver os problemas", afirmou; "Se a gente der vez a esse tipo de ideia, vai ser muito mais fácil fazer impeachment no futuro. É só ter um Congresso trabalhando totalmente contra o governo, levar a economia a uma situação insustentável e propor um impeachment", completou; Loyola criticou o PSDB por votar na Câmara "contra o que sempre defendeu"
 
 
 
Presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o economista Gustavo Loyola criticou nesta quarta-feira, 2, a política econômica da presidente Dilma Rousseff, mas condenou quem defende o seu impeachment com base na situação econômica do País; "Impeachment não é uma solução que você adota toda hora porque o governo se tornou impopular ou não consegue resolver os problemas", afirmou; "Se a gente der vez a esse tipo de ideia, vai ser muito mais fácil fazer impeachment no futuro. É só ter um Congresso trabalhando totalmente contra o governo, levar a economia a uma situação insustentável e propor um impeachment", completou; Loyola criticou o PSDB por votar na Câmara "contra o que sempre defendeu"       (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O economista Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), criticou nesta quarta-feria, 2, a defesa da saída da presidente Dilma Rousseff como forma de solucionar a crise econômica no Brasil. 

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Loyola criticou a política econômica do governo federal, mas disse que isso por si só não é suficiente para retirar Dilma da Presidência. "Parece que a perspectiva com a presidente Dilma é chegarmos até 2018 com a economia nesse andar para trás, e no máximo ter alguma recuperação em 2017 e 2018, mesmo assim muito incipiente. Mas, dito isso, eu acho que o fato de ter um governo incompetente não é motivo suficiente para fazer impeachment. Não estamos no parlamentarismo, não é uma solução que você adota toda hora porque o governo se tornou impopular ou não consegue resolver os problemas", afirmou.

O ex-chefe do Banco Central na gestão tucana criticou o PSDB por votar na Câmara "contra o que sempre defendeu". "O que não pode é ter como motivador principal do impeachment a situação econômica. Se a gente der vez a esse tipo de ideia, vai ser muito mais fácil fazer impeachment no futuro. É só ter um Congresso trabalhando totalmente contra o governo, levar a economia a uma situação insustentável e propor um impeachment. Eu acho que é preciso analisar com muito cuidado os casos de crime de responsabilidade e de financiamento de campanha, mas aí é uma análise mais jurídica", afirmou. 

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Leia na integra a entrevista de Gustavo Loyola. 

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