Dólar amplia alta e volta a R$ 3,61 após FED indicar alta de juros

O dólar ampliou um pouco a alta nesta sexta-feira, mas não voltou a tocar as máximas do dia, com operadores aumentando as apostas de que o Federal Reserve pode elevar os juros já em junho após a chair do banco central dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmar que aumentos devem ser apropriados nos próximos meses; às 15h14, o dólar avançava 0,84%, a R$ 3,61 na venda, mas continuou abaixo das máximas da sessão, quando subiu mais de 1% e chegou a R$ 3,63

O dólar ampliou um pouco a alta nesta sexta-feira, mas não voltou a tocar as máximas do dia, com operadores aumentando as apostas de que o Federal Reserve pode elevar os juros já em junho após a chair do banco central dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmar que aumentos devem ser apropriados nos próximos meses; às 15h14, o dólar avançava 0,84%, a R$ 3,61 na venda, mas continuou abaixo das máximas da sessão, quando subiu mais de 1% e chegou a R$ 3,63
O dólar ampliou um pouco a alta nesta sexta-feira, mas não voltou a tocar as máximas do dia, com operadores aumentando as apostas de que o Federal Reserve pode elevar os juros já em junho após a chair do banco central dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmar que aumentos devem ser apropriados nos próximos meses; às 15h14, o dólar avançava 0,84%, a R$ 3,61 na venda, mas continuou abaixo das máximas da sessão, quando subiu mais de 1% e chegou a R$ 3,63 (Foto: Romulo Faro)


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Por Bruno Federowski

São Paulo (Reuters) - O dólar ampliou um pouco a alta nesta sexta-feira, mas não voltou a tocar as máximas do dia, com operadores aumentando as apostas de que o Federal Reserve pode elevar os juros já em junho após a chair do banco central dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmar que aumentos devem ser apropriados nos próximos meses.

Às 15h14, o dólar avançava 0,84 por cento, a 3,6140 reais na venda, mas continuou abaixo das máximas da sessão, quando subiu mais de 1 por cento e chegou a 3,6307 reais.

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Imediatamente antes das declarações de Yellen, a moeda norte-americana era negociada abaixo dos 3,60 reais e com alta de cerca de 0,3 por cento. À tarde, o dólar futuro subia cerca de 0,7 por cento.

A moeda norte-americana havia subido 0,61 por cento na quarta-feira e voltado a encostar em 3,60 reais, maior patamar em mais de um mês e meio.

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"Yellen ficou na linha do que vínhamos ouvindo de outros membros do Fed, apontando para a possibilidade de subir juros em breve", disse o economista da corretora Renascença Marcos Pessoa.

Em evento em Boston, Yellen afirmou que o Fed deve elevar os juros "nos próximos meses" se o crescimento econômico melhorar como o esperado e se o mercado de trabalho continuar a se fortalecer.

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Os juros futuros dos EUA passaram a apontar chance de 34 por cento de aumento de juros em junho após as declarações, contra 30 por cento antes.

O aperto monetário nos EUA pode atrair para a maior economia do mundo recursos atualmente aplicados em países como o Brasil, que se beneficiam de juros elevados.

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O dólar já vinha subindo frente ao real desde o início da sessão, com investidores adotando cautela em meio ao noticiário político intenso no Brasil e em sessão marcada por baixo volume de negócios na emenda do feriado de Corpus Christi.

"O mercado está muito esvaziado hoje e continua bastante preocupado com a política", resumiu o operador da corretora B&T Marcos Trabbold, ressaltando que o giro financeiro baixo tende a acentuar o impacto sobre as cotações.

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Figuras importantes ligadas ao governo do presidente interino Michel Temer têm sido golpeadas por trechos de gravações divulgadas pela imprensa que já resultaram na queda do ex-ministro do Planejamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

Investidores temem que isso enfraqueça a capacidade do governo de aprovar medidas de austeridade fiscal no Congresso Nacional e afete a credibilidade do país junto a investidores estrangeiros.

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O volume de negócios nos mercados globais também era limitado porque os mercados norte-americanos não abrirão na segunda-feira devido ao feriado do "Memorial Day".

O Banco Central brasileiro não anunciou qualquer intervenção cambial para esta sessão, mantendo-se ausente do mercado pela sexta sessão consecutiva.

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