Ociosidade industrial bate recorde e comprova a ruína Temer-Meirelles

Eis mais um resultado desastroso do golpe parlamentar de 2016, que começou a ser preparado dois anos antes, com a política do 'quanto pior, melhor': a indústria brasileira opera com o maior nível de ociosidade da história, o que deve irá retardar novos investimentos e a volta dos empregos; "A crua realidade é que, com este grau de ociosidade e sem perspectiva de redução do custo de capital, não haverá nada sequer perto do nível necessário para impulsionar qualquer recuperação. Muito ao contrário", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço

Eis mais um resultado desastroso do golpe parlamentar de 2016, que começou a ser preparado dois anos antes, com a política do 'quanto pior, melhor': a indústria brasileira opera com o maior nível de ociosidade da história, o que deve irá retardar novos investimentos e a volta dos empregos; "A crua realidade é que, com este grau de ociosidade e sem perspectiva de redução do custo de capital, não haverá nada sequer perto do nível necessário para impulsionar qualquer recuperação. Muito ao contrário", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço
Eis mais um resultado desastroso do golpe parlamentar de 2016, que começou a ser preparado dois anos antes, com a política do 'quanto pior, melhor': a indústria brasileira opera com o maior nível de ociosidade da história, o que deve irá retardar novos investimentos e a volta dos empregos; "A crua realidade é que, com este grau de ociosidade e sem perspectiva de redução do custo de capital, não haverá nada sequer perto do nível necessário para impulsionar qualquer recuperação. Muito ao contrário", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – Eis mais um resultado desastroso do golpe parlamentar de 2016, que começou a ser preparado dois anos antes, com a política do 'quanto pior, melhor': a indústria brasileira opera com o maior nível de ociosidade da história, o que deve irá retardar novos investimentos e a volta dos empregos.

Leia, abaixo, análise de Fernando Brito, editor do Tijolaço:

Ruínas para um Imperador

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manchete do caderno de Economia do Estadão deste domingo explica porque o conservadorismo econômico “jogou a toalha” da tal retomada econômica que só existiu nos discursos oficiais, nas colinas de jornal e, claro, na especulação financeira.

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Na figura menor, o Monitor do PIB da Fundação Getúlio Vargas, divulgado na sexta-feira, a prova disso: as quedas, embora seja fácil entender porque têm taxas menores do que as de 2015 (porque 0 negativo de 2015 era comparado ao positivo de 2014 e  agora é negativo sobre negativo), revelam que há uma acentuação do declínio do Produto Interno Bruto deste que o “salvador” impeachment mudou radicalmente a política brasileira.

A política, ressalte-se, não a direção da política econômica, porque Joaquim Levy a conduzia da mesma forma contracionista que agora se faz, onde cortar, como num açougue, é a “resposta” aos problemas do país.

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Na comparação do terceiro trimestre de 2015, o PIB de julho-agosto-setembro de 2016 apresentou queda de 3,0%. Mas é preciso lembrar que isso se deu sobre uma medição que, no ano passado, caiu 4,5% sobre período igual de 2014. A queda, acumulada, beira os 7,6%.

A crua realidade é que, com este grau de ociosidade e sem perspectiva de redução do custo de capital, não haverá nada sequer perto do nível necessário para impulsionar qualquer recuperação. Muito ao contrário.

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Na própria reportagem do Estadão, narra-se a incrível situação da fábrica da Honda em  Itirapina (SP), por fechada, apesar de pronta desde o ano passado e  que, segundo o presidente da Honda do Brasil, Issao Mizoguchi, pode ficar “ainda um ano ou mais parada, não sabemos”.

Estamos aos remendos, como esta operação “Lava Dólar” da repatriação que não repatria, que junta uns trocados para fechar o mês para a União e, ao menos na promessa, para os Estados quebrados.

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O que aconteceu no Rio, é questão de tempo, vai se repetir em várias outras unidades da  federação: na terça-feira é a vez do governador do Rio Grande do Sul parir o seu pacote de maldades, fechando secretarias e empresas, propondo aumento nas contribuições previdenciária, demissões e mudanças no recolhimento de impostos.

Como disse no post anterior, a resposta política à crise é “prendam, prendam”.

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Algo como apagar o incêndio com gasolina, o que não é nada mau para os candidatos a Nero.

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