Lara Resende: 'taxa básica de juros no Brasil causa perplexidade '

"Por que tão alta?", questiona o economista em artigo no jornal Valor Econômico; Resende afirma que "as altíssimas taxas brasileiras ficaram ainda mais difíceis de serem explicadas diante da profunda recessão dos últimos dois anos", e faz contraponto aos países mais ricos, cujas taxas são bem menores do que as brasileiras

"Por que tão alta?", questiona o economista em artigo no jornal Valor Econômico; Resende afirma que "as altíssimas taxas brasileiras ficaram ainda mais difíceis de serem explicadas diante da profunda recessão dos últimos dois anos", e faz contraponto aos países mais ricos, cujas taxas são bem menores do que as brasileiras
"Por que tão alta?", questiona o economista em artigo no jornal Valor Econômico; Resende afirma que "as altíssimas taxas brasileiras ficaram ainda mais difíceis de serem explicadas diante da profunda recessão dos últimos dois anos", e faz contraponto aos países mais ricos, cujas taxas são bem menores do que as brasileiras (Foto: Romulo Faro)


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247 - Economista Lara Resende analisa em artigo no jornal Valor Econômico que "desde a estabilização da inflação crônica, com o Real - e já se vão mais de 20 anos -, a taxa básica de juros no Brasil causa perplexidade entre os analistas", e questiona: "por que tão alta?".

Resende afirma que "as altíssimas taxas brasileiras ficaram ainda mais difíceis de serem explicadas diante da profunda recessão dos últimos dois anos", e faz contraponto aos países mais ricos, cujas taxas são bem menores do que as brasileiras.

"Como é possível que depois de dois anos seguidos de queda do PIB, de aumento do desemprego, que já passa de 12% da força de trabalho, a taxa de juro no Brasil continue tão alta, enquanto no mundo desenvolvido os juros estão excepcionalmente baixos? Há quase uma década, nos Estados Unidos e na Europa, e há três décadas no Japão, os juros estão muito próximos de zero, ou até mesmo negativos, mas no Brasil a taxa nominal é de dois dígitos e a taxa real continua acima de 7% ao ano", escreve o economista.

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Lara Resende avalia que os juros brasileiros ainda não fortemente influenciados por um "sistema conservador". 

"A experiência revolucionária dos bancos centrais do mundo desenvolvido, desde a grande crise financeira de 2008, não deixa mais dúvida: todos os modelos macroeconômicos que adotam alguma versão da Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) estão equivocados e devem ser definitivamente aposentados. Os bancos centrais aumentaram a oferta de moeda numa escala nunca vista", diz Lara Resende.

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