Davos vai propor o oposto da agenda de Temer

Enquanto a administração de Michel Temer chegará ao Fórum Econômico Mundial, na Suíça, exaltando o arrocho que vem promovendo, cada vez mais líderes em Davos querem fazer justamente o oposto: reavaliar os dogmas do capitalismo e da austeridade; a principal evidência de que estão perplexos os capitalistas é a divulgação nesta segunda, véspera do início oficial do Fórum, de um relatório que propõe "uma nova agenda de crescimento e desenvolvimento"; diz o texto do Fórum que é preciso colocar "padrões medianos de vida –isto é, o povo– no centro das estratégias nacionais de desenvolvimento e da integração econômica internacional"

Davos, Fórum Econômico Mundial
Davos, Fórum Econômico Mundial (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Enquanto a administração de Michel Temer chegará ao Fórum Econômico Mundial, na Suíça, exaltando o arrocho que vem promovendo, cada vez mais líderes em Davos querem fazer justamente o oposto: reavaliar os dogmas do capitalismo e da austeridade pública.  A principal evidência de que estão perplexos os capitalistas é a divulgação nesta segunda, véspera do início oficial do Fórum, de um relatório que propõe "uma nova agenda de crescimento e desenvolvimento". Diz o texto do Fórum que é preciso colocar "padrões medianos de vida –isto é, o povo– no centro das estratégias nacionais de desenvolvimento e da integração econômica internacional".

As informações são de reportagem de Clóvis Rossi na Folha de S.Paulo. 

"Não se trata de jogar fora o receituário tradicional, dito neoliberal, caracterizado pelo predomínio avassalador dos mercados, pela austeridade e pelo livre-comércio.

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Mas se trata de equilibrar melhor as coisas, incluindo na receita "esforços combinados para difundir oportunidades, renda, segurança e qualidade de vida, isto é, padrões de vida como parte do processo de crescimento".

Que o receituário hoje hegemônico não está funcionando direito assinala-o até Klaus Schwab, o criador do Fórum Econômico Mundial e, como tal, anfitrião das mais de 3.000 personalidades que se reunirão em Davos.

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'Está claro que, hoje, as coisas não estão indo bem para essa visão aberta e pragmática de progresso. Líderes têm sido demonizados como 'a elite'. Interdependência é vista como fraqueza. O nacionalismo foi reciclado para forjar novas e mais duras identidades. A retórica antiglobalização está ameaçando a economia colaborativa e as estruturas comerciais que trouxeram tanto progresso ao integrar o mundo em desenvolvimento com o desenvolvido", escreveu para o "Financial Times'."

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