Rombo nas contas públicas neste ano pode ser de R$ 182 bilhões

Relatório apresentado hoje (6) pela Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão do Senado que acompanha o desempenho fiscal e orçamentário do país, estima que o setor público consolidado registrará um déficit primário de R$ 182 bilhões em 2017 caso não faça um corte de gastos de pelo menos R$ 38,9 bilhões no Orçamento; meta de déficit prevista pelo governo de Michel Temer para 2017 é de R$ 143,1 bilhões; setor público consolidado é formado pela União, pelos estados e municípios e pelas empresas estatais

Relatório apresentado hoje (6) pela Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão do Senado que acompanha o desempenho fiscal e orçamentário do país, estima que o setor público consolidado registrará um déficit primário de R$ 182 bilhões em 2017 caso não faça um corte de gastos de pelo menos R$ 38,9 bilhões no Orçamento; meta de déficit prevista pelo governo de Michel Temer para 2017 é de R$ 143,1 bilhões; setor público consolidado é formado pela União, pelos estados e municípios e pelas empresas estatais
Relatório apresentado hoje (6) pela Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão do Senado que acompanha o desempenho fiscal e orçamentário do país, estima que o setor público consolidado registrará um déficit primário de R$ 182 bilhões em 2017 caso não faça um corte de gastos de pelo menos R$ 38,9 bilhões no Orçamento; meta de déficit prevista pelo governo de Michel Temer para 2017 é de R$ 143,1 bilhões; setor público consolidado é formado pela União, pelos estados e municípios e pelas empresas estatais (Foto: Aquiles Lins)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Da Agência Brasil - Relatório apresentado hoje (6) pela Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão do Senado que acompanha o desempenho fiscal e orçamentário do país, estima que o setor público consolidado registrará um déficit primário de R$ 182 bilhões em 2017 caso não faça um corte de gastos de pelo menos R$ 38,9 bilhões no Orçamento.

A meta de déficit prevista pelo governo para 2017 é de R$ 143,1 bilhões. O setor público consolidado é formado pela União, pelos estados e municípios e pelas empresas estatais.

continua após o anúncio

No fim de março, o governo deve anunciar o contingenciamento (bloqueio de verbas) de despesas não obrigatórias. "Se o contingenciamento for perto de R$ 40 bilhões, isso levaria o 2017 a uma moderada contração fiscal", disse o diretor executivo da IFI, Felipe Salto.

O 2° Relatório de Acompanhamento Fiscal do órgão também aborda a Previdência Social e estima que, sob as regras atuais, o Orçamento público teria de destinar 70% dos recursos para financiar a Previdência a partir de 2030. De acordo com o texto, a velocidade do comprometimento do Orçamento é resultado do envelhecimento populacional.

continua após o anúncio

Para Felipe Salto, é preciso haver mudanças importantes para garantir a sustentabilidade da Previdência e citou a reforma proposta pelo governo e que tramita no Congresso. "O essencial é que a idade mínima de 65 anos seja fixada. Se esse ponto for flexibilizado, dificilmente os resultados positivos do ponto de vista fiscal vão ser verificados", disse.

Recuperação dos estados
Em relação às dívidas dos estados, Felipe Salto destacou que o projeto de lei complementar que trata da recuperação fiscal dos estados e do Distrito Federal pode proporcionar um alívio importante aos mesmos, desde que o Congresso Nacional mantenha as contrapartidas propostas pelo governo. O Relatório de Acompanhamento Fiscal destaca a iniciativa que trata do controle do crescimento dos gastos correntes pela regra da inflação.

continua após o anúncio

"Esse projeto de lei é importante e contribui para o reequilíbrio das contas. Agora, é preciso que o Congresso mantenha as contrapartidas. Se essas não forem mantidas na linha do que o governo federal propôs, dificilmente esse projeto vai ajudar, vai ser mais uma rodada de perdão", disse.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247