CNI: construção civil opera em sua menor capacidade desde 2012

"A longa trajetória de queda da atividade fez com que a indústria da construção operasse, em fevereiro, no menor nível de sua capacidade desde o início da pesquisa, em janeiro de 2012", disse a Confederação Nacional da Indústria (CNI) na sondagem industrial da construção em fevereiro; "Para os próximos meses, as perspectivas dos empresários para o setor ainda são negativas, embora o pessimismo seja inferior ao observado ao longo de 2016", destaca o relatório; crise no setor se agrava com desemprego e queda da atividade econômica no governo Michel Temer

Michel Temer, construção civil
Michel Temer, construção civil (Foto: Paulo Emílio)


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Paula Laboissière, repórter da Agência Brasil - A atividade e o emprego na indústria da construção continuam em queda, embora tenham apresentado retração menos intensa nos últimos dois meses. "A longa trajetória de queda da atividade fez com que a indústria da construção operasse, em fevereiro, no menor nível de sua capacidade desde o início da pesquisa, em janeiro de 2012", informou hoje (23) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a sondagem industrial da construção em fevereiro, o cenário de fraca atividade e alta capacidade ociosa mantém baixa a intenção dos empresários de investir. "Para os próximos meses, as perspectivas dos empresários para o setor ainda são negativas, embora o pessimismo seja inferior ao observado ao longo de 2016", destacou o relatório.

O indicador de nível de atividade atingiu 40,3 pontos em fevereiro, alta de 1 ponto em relação ao mês anterior. O indicador de número de empregados passou de 38,4 pontos em janeiro para 38,9 pontos em fevereiro.

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Índice de utilização cai

Segundo os números, o nível de atividade da indústria da construção permanece muito abaixo do usual para o mês. O indicador de atividade efetivo/usual manteve-se praticamente estável na passagem de janeiro para fevereiro, passando de 28,5 para 28,8 pontos.

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A utilização da capacidade de operação atingiu o menor nível da série histórica (53%). O índice encontra-se 2 pontos percentuais abaixo do de janeiro e 10 pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês de fevereiro.

Expectativas ainda pessimistas

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A CNI informou que os indicadores de expectativa caíram no mês de março, após duas altas consecutivas em janeiro e fevereiro. O índice de expectativa do nível de atividade diminuiu 1,2 ponto na passagem de fevereiro para março. No entanto, permanece próximo da linha divisória de 50 pontos que separa expectativa de crescimento e de queda.

Os indicadores de expectativa de novos empreendimentos, serviços e de compras de insumos e matérias-primas caíram, respectivamente, 0,5 e 1,2 ponto entre fevereiro e março. O índice de expectativa do número de empregados passou de 47,1 em fevereiro para 46,1 pontos em março.

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