"Se todos fizerem ajustes, resultado é a recessão"

Presidente Dilma Rousseff fala em "crescimento significativo" no Brasil em 2013 durante o seminário "Brasil na trilha do crescimento", realizado em Madri, e reforça mensagem que levou à Espanha em crise: "Defendemos medidas anti-cíclicas, principalmente dos países superavitários que devem consumir mais, investir mais e importar mais"

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Blog do Planalto - Dilma Rousseff fez, durante a cerimônia de abertura do Seminário "Brasil en la Senda del Crecimiento", organizado pelos jornais Valor Econômico e El País, no Teatro Real, em Madri, um balanço da situação econômica do país. A presidenta prevê um crescimento significativo para o próximo ano. Ela ainda ressaltou a importância da manutenção do nível de emprego em patamares elevados, além da redução da desigualdade social e do aumento significativo da renda dos trabalhadores

"Meu país tem feito a sua parte. Fomos impactados pela crise, como todos os países. Mas, apesar da redução conjuntural de nosso crescimento, estamos mantendo o nível de emprego em patamares extremamente elevados, continuamos reduzindo a desigualdade social e aumentando significativamente a renda dos trabalhadores. Esperamos ter um crescimento significativo em 2013", disse.

Para Dilma, a consolidação fiscal só é sustentável em um contexto de recuperação da atividade econômica. Por isso, ela voltou a enfatizar a importância das medidas de incentivo ao crescimento, tão necessárias quanto a responsabilidade fiscal.

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"Por isso, defendemos que as regiões em crise adotem uma estratégia que abra mais espaço para estímulos fiscais imediatos, escorados por planos de consolidação de médio e longo prazo. Defendemos medidas anti-cíclicas principalmente dos países superavitários que devem consumir mais, investir mais e importar mais. Porque, se todos fizerem ajustes simultâneos, o resultado é a recessão. Tal estratégia seria sem dúvida menos perversa para as famílias e para as empresas", acredita.

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