Brasil vai anistiar dólares não declarados

Governo da presidente Dilma vai regularizar o dinheiro de brasileiros que foram enviados ao exterior sem o conhecimento da Receita Federal; estima-se que quantia chegue à marca de US$ 400 bilhões; segundo o colunista Kennedy Alencar, o "Plano Levy", como tem sido chamada a proposta, prevê anistia para os crimes de evasão, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, se for precedida de evasão ou sonegação; para cada 100 dólares irregulares, será cobrado 17,5% de imposto mais 17,5% de multa; ministro Joaquim Levy acredita que a medida traria três vantagens para a economia: contribuiria significativamente para fechar as contas públicas em 2015, daria maior uniformidade à competição entre os Estados por investimentos e reforçaria as obras de infraestrutura do país

Governo da presidente Dilma vai regularizar o dinheiro de brasileiros que foram enviados ao exterior sem o conhecimento da Receita Federal; estima-se que quantia chegue à marca de US$ 400 bilhões; segundo o colunista Kennedy Alencar, o "Plano Levy", como tem sido chamada a proposta, prevê anistia para os crimes de evasão, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, se for precedida de evasão ou sonegação; para cada 100 dólares irregulares, será cobrado 17,5% de imposto mais 17,5% de multa; ministro Joaquim Levy acredita que a medida traria três vantagens para a economia: contribuiria significativamente para fechar as contas públicas em 2015, daria maior uniformidade à competição entre os Estados por investimentos e reforçaria as obras de infraestrutura do país
Governo da presidente Dilma vai regularizar o dinheiro de brasileiros que foram enviados ao exterior sem o conhecimento da Receita Federal; estima-se que quantia chegue à marca de US$ 400 bilhões; segundo o colunista Kennedy Alencar, o "Plano Levy", como tem sido chamada a proposta, prevê anistia para os crimes de evasão, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, se for precedida de evasão ou sonegação; para cada 100 dólares irregulares, será cobrado 17,5% de imposto mais 17,5% de multa; ministro Joaquim Levy acredita que a medida traria três vantagens para a economia: contribuiria significativamente para fechar as contas públicas em 2015, daria maior uniformidade à competição entre os Estados por investimentos e reforçaria as obras de infraestrutura do país (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Quem tiver dinheiro enviado ao exterior que não está declarado à Receita Federal terá a chance de regularizá-lo sem responder pelos crimes de evasão de divisas e evasão fiscal. 

De acordo com o furo jornalístico do colunista Kannedy Alencar, a presidente Dilma Rousseff vai implementar o chamado "Plano Levy" em três meses. A proposta prevê anistia brasileira para os crimes de evasão e sonegação fiscal, bem como o de lavagem de dinheiro, se for precedida de evasão ou sonegação. Para cada 100 dólares irregulares, será cobrado 17,5% de imposto mais 17,5 % de multa.

Joaquim Levy acredita que a medida traria três vantagens para a economia: contribuiria significativamente para fechar as contas públicas em 2015, daria maior uniformidade à competição entre os Estados por investimentos e reforçaria as obras de infraestrutura do país.

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Leia na íntegra o post de Kennedy Alencar:

Dilma deve implementar “Plano Levy” em três meses

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A presidente Dilma Rousseff decidiu bancar a proposta do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de regularizar os recursos de brasileiros que estão no exterior e que não foram declarados à Receita Federal. Se der certo o "Plano Levy", como tem sido chamado no Palácio do Planalto, o governo avalia que conseguirá implementá-lo em três meses.

Não será necessária a repatriação do dinheiro, o que significaria que os recursos deveriam ser remetidos para instituições financeiras no Brasil. O dinheiro poderá ser enviado ao Brasil ou mantido no exterior, mas precisará ser declarado à Receita Federal.

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O governo considera que será vantajoso porque hoje, diante dos mecanismos de controle mundial, valeria a pena tirar o carimbo de dinheiro sujo desses depósitos externos. O Tesouro americano e a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) fiscalizam com lupa os paraísos fiscais.

Haverá, portanto, uma anistia brasileira para os crimes de evasão e sonegação fiscal. Também a lavagem de dinheiro será perdoada, se for precedida de evasão ou sonegação. Crimes de outra natureza não serão anistiados.

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A proposta do governo prevê a cobrança de 17,5% de imposto mais 17,5 % de multa. Portanto, de cada 100 dólares no exterior, o portador terá de pagar 35 para regularizar a situação perante o fisco brasileiro.

Para angariar apoio político, parte da arrecadação com essa regularização será usada para lastrear um fundo de compensação a fim de que os Estados aceitem encerrar ou minimizar a guerra fiscal. Ou seja, será necessário um entendimento sobre as alíquotas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias), tributo estadual mais importante do país.

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Uma parcela menor dos recursos seria destinada a um fundo de infraestrutura.

Na avaliação da Fazenda, essa regularização ajudaria a resolver três problemas: contribuiria significativamente para fechar as contas públicas em 2015, daria maior uniformidade à competição entre os Estados por investimentos e reforçaria as obras de infraestrutura do país.

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