Lava Jato já destruiu 14 mil empregos nos estaleiros

Segundo o Sindicato da Construção Naval, de dezembro a junho deste ano, os estaleiros, em todo o país, fecharam 14.472 postos de trabalho: o número de trabalhadores caiu de 82.474 para 68 mil, agora; Fernando Brito, do Tijolaço, ressalta: "já perdemos dois anos de avanços na cadeia industrial ligada ao petróleo, ao menos em matéria de emprego"; "Se não recuperarmos rapidamente a nossa capacidade de produzir grandes embarcações, teremos de recorrer a afretamentos no estrangeiro"

Segundo o Sindicato da Construção Naval, de dezembro a junho deste ano, os estaleiros, em todo o país, fecharam 14.472 postos de trabalho: o número de trabalhadores caiu de 82.474 para 68 mil, agora; Fernando Brito, do Tijolaço, ressalta: "já perdemos dois anos de avanços na cadeia industrial ligada ao petróleo, ao menos em matéria de emprego"; "Se não recuperarmos rapidamente a nossa capacidade de produzir grandes embarcações, teremos de recorrer a afretamentos no estrangeiro"
Segundo o Sindicato da Construção Naval, de dezembro a junho deste ano, os estaleiros, em todo o país, fecharam 14.472 postos de trabalho: o número de trabalhadores caiu de 82.474 para 68 mil, agora; Fernando Brito, do Tijolaço, ressalta: "já perdemos dois anos de avanços na cadeia industrial ligada ao petróleo, ao menos em matéria de emprego"; "Se não recuperarmos rapidamente a nossa capacidade de produzir grandes embarcações, teremos de recorrer a afretamentos no estrangeiro" (Foto: Roberta Namour)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Por Fernando Brito 

O navio aí em cima, o Cidade de Maricá, é uma bela imagem, e está sendo completado a todo vapor, mas é uma exceção. Ele está atracado ao lado do Estaleiro Mauá, que vive o drama de uma pré-falência, mesmo com três navios tanque em seu cais, quase prontos, esperando os acabamentos para que possam levar derivados leves de petróleo. Estão parados, como parados estão os mil trabalhadores do estaleiro.

O Sindicato da Construção Naval divulgou, semana passada, os números do emprego nos estaleiros.

continua após o anúncio

De dezembro a junho deste ano, os estaleiros, em todo o país, fecharam 14.472 postos de trabalho: o número de trabalhadores caiu de 82.474 para 68 mil, agora.

A quatro pessoas na família de cada trabalhador desempregado, são perto de 60 mil brasileiros  em dificuldades.

continua após o anúncio

E uma inflexão na chamada “curva de aprendizado” essencial para o desenvolvimento tecnológico da construção de navios que cobrará seu preço por muito tempo depois da esperada recuperação do setor.

empregoestaleiros

continua após o anúncio

Os dados do Sindicato confirmam aquilo que se escreveu aqui há 15 dias: já perdemos dois anos de avanços na cadeia industrial ligada ao petróleo, ao menos em matéria de emprego, como você vê no quadro ao lado, na primeira queda, em uma década, do número de trabalhadores na construção naval, como você vê no quadro ao lado.

O Brasil perdeu sondas e cascos de navios-plataforma quem diante das dificuldades dos fornecedores nacionais, tiveram de ser encomendados na Ásia.

continua após o anúncio

Logo, com a entrada de operação de novos poços, vamos precisar de navios de grande porte, os “aliviadores”, que recolhem o petróleo nos navios-plataforma e o transporta para as refinarias ou os leva aos terminais de exportação.

Se não recuperarmos rapidamente a nossa capacidade de produzir grandes embarcações, teremos de recorrer a afretamentos no estrangeiro.

continua após o anúncio

E indústria naval não é algo que se reconstrua do dia para a noite.

Aí está o resultado da devastação provocada por  uma investigação conduzida de forma a fazer de todos suspeitos ou culpados antecipadamente, como faz o Dr. Sérgio Moro.

continua após o anúncio

Ele, realmente, faz diferença.

Para pior.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247