Eleições presidenciais do Grêmio podem ter até cinco candidatos

Há menos de 20 dias da eleição em primeiro turno, onde apenas os conselheiros tem direito a voto, os movimentos ainda trabalham no lançamento de outros nomes para concorrer a presidência do Grêmio. Depois de Romildo Bolzan Júnior encabeçar a chapa da situação, Homero Bellini Jr., do Grêmio Independente, da oposição, e Nilton Cabistani, do Grêmio Democrático, que se intitula uma chapa alternativa, agora surge o movimento Grêmio Novo, com o nome de Jorge Bastos.
Bastos é vice-presidente do Conselho Deliberativo do clube, e já pediu licença para o presidente Milton Camargo, afim de concorrer. "Será uma candidatura em cima de propostas, sem agressão. Sei que é bastante difícil a missão de chegar ao segundo turno" admite Bastos, um dos fundadores do Grêmio Novo, movimento que sustentou a gestão do ex-presidente Paulo Odone, entre 2005 e 2008, e entre 2011 e 2012.

Porém Paulo Odone, garante não ter sido procurado por ninguém do Grêmio Novo, que lançará a candidatura na semana que vem, para que possa ser um aliado na campanha. Por intermédio de amigos, o ex-presidente garante, que não está envolvido em nenhuma chapa que concorre a presidência, mas não descarta apoiar alguém, que for do seu agrado. Odone tem forte liderança política no Grêmio e caso decida apoiar alguém, o antigo mandatário intermediaria pelo menos 60 votos dentro do Conselho. Algo bastante considerável para passar para o segundo turno.

Uma quinta chapa ainda poderia concorrer as eleições. Trata-se de Pierre Gonçalves, do movimento Sócios Livres. Só não existirá esta quinta chapa, se Jorge Bastos convecer Pierre a integrar a sua chapa nas eleições, já que Jorge Bastos quer que Pierre esteja junto com ele na campanha.

A eleição em primeiro turno, acontece no dia 07 de outubro e pelo menos uma chapa tem que ultrapassar a barreira de 20%, para que o torcedor decida em segundo turno, no dia 18 de outubro, o presidente que comandará o clube no próximo biênio.