Nadal se irrita e dá aula de jornalismo no Brasil

Tenista espanhol, número 5 no ranking mundial, mostrou certa irritação ontem durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro, ao ser questionado sobre o vírus zika e sua má fase na carreira, enquanto busca o primeiro título na temporada; ele aproveitou para fazer críticas à imprensa: "nos meios de comunicação, quando há uma notícia negativa, todo dia se fala do mesmo. Acabam fazendo uma história maior do que ela é"

Tenista espanhol, número 5 no ranking mundial, mostrou certa irritação ontem durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro, ao ser questionado sobre o vírus zika e sua má fase na carreira, enquanto busca o primeiro título na temporada; ele aproveitou para fazer críticas à imprensa: "nos meios de comunicação, quando há uma notícia negativa, todo dia se fala do mesmo. Acabam fazendo uma história maior do que ela é"
Tenista espanhol, número 5 no ranking mundial, mostrou certa irritação ontem durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro, ao ser questionado sobre o vírus zika e sua má fase na carreira, enquanto busca o primeiro título na temporada; ele aproveitou para fazer críticas à imprensa: "nos meios de comunicação, quando há uma notícia negativa, todo dia se fala do mesmo. Acabam fazendo uma história maior do que ela é" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O tenista Rafael Nadal se incomodou com algumas perguntas durante coletiva de imprensa ontem no Rio de Janeiro, onde participa do Rio Open e busca o primeiro título da temporada, e, sem querer, deu uma aula de jornalismo aos presentes.

Nadal foi duas vezes questionado (pela imprensa internacional) sobre o risco de ser contaminado pelo vírus zika no Brasil. "Sinceramente não posso falar sobre uma situação que não entendo tão bem, não sei quão grave é a situação ou não. Mas vejo as pessoas vivendo com total normalidade aqui. E, quando vejo isso, penso que não seja tão grave. Vejo as pessoas passeando, na praia, nos restaurantes, vida completamente normal", disse o número 5 do ranking mundial.

O atleta aproveitou para fazer críticas à imprensa. "Não quero criticar nada, mas, nos meios de comunicação, quando há uma notícia negativa, todo dia se fala do mesmo. Acabam fazendo uma história maior do que ela é. Em qualquer assunto. Agora é o vírus zika depois será outro. E vão falar todo dia", afirmou.

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"Estamos no Rio, evento mundial, não acho que será suspenso, as coisas estão transcorrendo com normalidade. Entendo que se fosse uma catástrofe, não estaríamos vivendo essa normalidade", acrescentou. No começo da entrevista, o espanhol também pediu delicadamente para que os fotógrafos fossem para o fundo da sala – alegou que os flashes não o deixavam ouvir as perguntas.

Mais informações na reportagem da Reuters:

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Nadal aponta exagero em preocupação com Zika e vê "total normalidade" no Rio

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Principal nome do Rio Open de tênis que se disputa esta semana na cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o ex-número 1 do mundo Rafael Nadal minimizou nesta segunda-feira as preocupações com o Zika vírus e disse ter visto vida normal no Rio de Janeiro, o que mostra que a situação "não deve ser tão grave".

Nadal é o maior representante do esporte internacional a visitar a cidade desde que aumentaram os temores relacionados ao Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e que se espalhou pelas Américas nos últimos meses, num momento em que atletas e delegações se preparam para a disputa da Olimpíada em agosto.

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Ao contrário de outros esportistas e dirigentes que manifestaram preocupação com o vírus, que foi relacionado a casos de microcefalia em recém-nascidos no país, o espanhol demonstrou tranquilidade e disse que pode estar havendo um certo exagero nas notícias sobre os riscos.

"Vi que a vida das pessoas segue com total normalidade, e quando as coisas continuam com total normalidade, acredito que não deve ser tão grave. Vejo as pessoas passeando, pessoas na praia, pessoas nos restaurantes, as pessoas têm uma vida completamente normal", disse Nadal, atual número 5 do ranking mundial, em entrevista coletiva no Jockey Club Brasileiro, onde acontece o torneio.

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"Na verdade estamos no Rio de Janeiro em um evento mundial de tênis, e não vejo que o evento tenha sido suspenso nem nada, as coisas acontecem com normalidade. Entendo que se houvesse um risco tão alto como se pudesse haver uma catástrofe não se estaria vivendo com a normalidade que eu vi", acrescentou.

Atletas e dirigentes de diferentes países apontaram recentemente preocupação com a realização da Olimpíada no Rio diante do avanço nos números de infecção pelo Zika vírus no país.

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O Comitê Olímpico dos Estados Unidos disse a federações esportivas norte-americanas que atletas e funcionários temerosos do Zika deveriam cogitar não disputar a Olimpíada, enquanto o treinador da atual campeã olímpica do heptatlo, a britânica Jessica Ennis-Hill, afirmou que não vai incentivar a atleta a defender o título no Rio.

Nadal disse que compreende "os riscos" representados pela doença, mas garantiu estar feliz por voltar ao Rio Open, onde foi campeão em 2014 e do qual é o cabeça-de-chave número 1 da atual edição.

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"É sempre especial estar no Rio", declarou o tenista, que está hospedado em um hotel de frente para a praia de Ipanema.

O espanhol, que nos últimos anos vem tentando recuperar a carreira após uma série de lesões que o prejudicaram, chega ao Rio após ser eliminado na semifinal do Aberto da Argentina pelo austríaco Dominic Thiem.

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Nadal estreará no Rio Open contra o compatriota Pablo Carreno Busta, na terça-feira.

Sobre voltar à cidade em agosto para a Olimpíada, que venceu em Pequim-2008, o espanhol disse que seis meses é muito tempo para já estar pensando nisso.

"Vou fazer o meu máximo para estar bem quando a Olimpíada chegar, mas no momento estou preocupado em jogar este torneio no Rio. Quando a Olimpíada chegar será o momento de pensar na Olimpíada, mas ainda há muitas coisas importantes antes disso", afirmou.

(Por Pedro Fonseca)

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