Revista envolve Teixeira em suposto esquema no Catar

Segundo a francesa 'France Football', o Catar ganhou a eleição para sediar a Copa do Mundo de 2022 comprando votos de membros do Comitê Executivo da Fifa, e o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, estaria envolvido no caso, já apelidado de ‘Qatargate’  

Revista envolve Teixeira em suposto esquema no Catar
Revista envolve Teixeira em suposto esquema no Catar (Foto: Antonio Cruz/ABr)


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247 - Um dossiê de 20 páginas da revista francesa France Football dá conta de que o Catar só conseguiu o direito de sediar a Copa do Mundo de 2022 graças à compra de votos. E o 'Qatargate', como o escândalo foi apelidado, teria envolvimento até do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira. Leia matéria da espn.com.br sobre o assunto:

Revista francesa acusa Catar de ter comprado a Copa de 2022 e inclui Teixeira em dossiê

Uma das principais publicações esportivas do mundo, a revista ‘France Football’ revelou nesta terça-feira ter feito um dossiê de 20 páginas sobre a escolha da sede da Copa do Mundo de 2022 e garante: o Catar ganhou a eleição comprando votos de membros do Comitê Executivo da Fifa.

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Intitulado ‘Qatargate’, o documento provaria que Fifa e as federações de futebol da França e dos Emirados Árabes Unidos foram cúmplices da corrupção. O ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, também estaria envolvido no caso de compra de votos. Segundo a revista, o amistoso entre Brasil e Argentina, no final de 2010, seria o pagamento: a CBF recebeu US$ 7 milhões pelo jogo, quando normalmente ganha US$ 1,2 milhão por partida amistosa.

Ex-membro do Comitê Executivo da Fifa, Teixeira era uma das 24 pessoas responsáveis pela escolha da sede do Mundial.

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Além disso, o presidente da Uefa, Michel Platini, teria envolvimento como um dos organizadores das negociações com os catares

O ex-jogador francês garantiu que se encontrou com o então presidente da França, Nicolas Sarkozy, e com o primeiro-ministro do Catar, Hamad bin Jassim bin Jaber Al Thani. “Um dia fui convidado para um jantar por Sarkozy em que estava o primeiro-ministro do Catar. O senhor Sarkozy nunca me pediu durante o jantar para votar no Catar. Convidou-me para jantar, mas sabiam que seria independente e que votaria em que eu quisesse”, afirmou Platini.

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Após a eleição de 2 de dezembro de 2010, Platini confirmou ter votado no Catar: “Votei porque era o momento de ir a um país nessa parte do mundo. Tinha sido candidato cinco vezes”.

Ex-diretor da Fifa, Guido Tognoni disse se tratar de uma “pequena máfia” a escolha pelo país-sede de uma Copa do Mundo. Para corroborar a acusação, a ‘France Football’ revela a conversa via e-mail de um alto dirigente da entidade máxima do futebol mundial com outro membro “sênior” dizendo: “Eles compraram a Copa”.

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No pleito de pouco mais de dois anos atrás, o Catar surpreendeu ao derrotar Estados Unidos, favoritos, Austrália, Coreia do Sul e Japão, pois sua candidatura era considerada a menos completa de todas do ponto de visto da infraestrutura e da apresentação “nebulosa”.

A primeira denúncia contra o Catar foi feita por Jack Warner, ex-vice-presidente da Fifa e chefe do futebol de Trinidad e Tobago. À época, ele afirmou que quatro membros do Comitê Executivo votam no país do Oriente Médio mediante suborno: o camaronês Issa Hayatou, o paraguaio Nicolás Leoz, o argentino Julio Grondona e o guatemalteco Rafael Salguero.

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A 'France Football' é considerada uma das mais influentes revistas de futebol do mundo e, por coincidência, é parceira da Fifa no prêmio de melhor jogador do ano, a Bola de Ouro.

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