Guiada pelo DEM, cubana leva Mais Médicos à Justiça
Orientada pela assessoria jurídica do Democratas, médica que abandonou o programa do governo, Ramona Matos Rodriguez, vai pedir na Justiça o salário que teria deixado de receber nesses quatro meses de trabalho e que foi repassado para o governo cubano por meio de convênio com a Opas; ela também quer ressarcimento por danos morais; deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) anuncia que, "paralelo à ação de Ramona, o DEM vai protocolar também representação para que o Ministério Público do Trabalho entre com uma ação coletiva" contra o regime de contratação do Mais Médicos; no entanto, já veio à tona revelação de que intenção inicial de Ramona era se encontrar com o namorado cubano nos EUA; DEM foi escala?
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247 – Orientada pela assessoria jurídica da bancada do DEM na Câmara dos Deputados, a médica cubana Ramona Matos Rodriguez entrará com uma ação trabalhista na Justiça do Pará, onde trabalhava, contra o programa Mais Médicos. No processo, ela pretende pedir o pagamento que deixou de receber nesses quatro meses de trabalho e que foi encaminhado ao governo cubano, por meio de convênio com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde).
Ramona, que trabalhava no município de Pacajá (PA) e abandonou o programa no último sábado, irá ainda pedir ressarcimento por danos morais. Contratada pelo programa Mais Médicos, a cubana se diz enganada por receber um salário bem menor que os outros estrangeiros e entrou com pedido ontem no Conare (Comitê Nacional para os Refugiados). No momento, ela está hospedada na casa do deputado Abelardo Lupion (DEM-PR).
O DEM, que acolheu a deputada no gabinete da liderança na Câmara, tem aproveitado para desferir duras críticas contra o programa. Pelo Twitter, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que apresentou o caso da médica na Casa essa semana, afirmou que, "paralelo à ação de Ramona, o DEM vai protocolar também representação para que o Ministério Público do Trabalho entre com uma ação coletiva" contra o regime de contratação do programa.
Ele escreveu ainda que há milhares de casos de médicos e enfermeiros cubanos que atuaram na Venezuela, refugiados em Miami, que entraram com processos e tiveram decisão favorável na corte internacional. "Sem dúvida, o Brasil também vai ter que responder a essa ação de dano moral. Não só a Ramona, mas a todos os médicos cubanos no Brasil", defende o parlamentar.
Hoje, a médica recebeu oferta de trabalho da Associação Médica Brasileira (AMB), entidade que já chamou os cubanos de "escravos" e os classificou de médicos de "qualidade duvidosa". Hoje, veio à tona a história de que a intenção inicial de Ramona foi conseguir um visto para viver na cidade de Miami, nos Estados Unidos, onde mora seu namorado, também cubano. Leia mais em Cubana usa Caiado para ir até o namorado em Miami.
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