Marconi ao 247: "quadro é muito ruim para o PT"

Ao iniciar mais uma campanha para o governo de Goiás, que pode levá-lo à quarta vitória, o governador Marconi Perillo, do PSDB, traçou um quadro pouco animador para o Partido dos Trabalhadores; "por onde ando, vejo uma resistência gigantesca e aqui em Goiás o Aécio vai vencer", diz ele; embora desafeto do ex-presidente Lula, Marconi mantém boa relação com a presidente Dilma Rousseff e acredita que ela poderá ser afetada por um certo mau humor do brasileiro após a eliminação na Copa; " A organização foi o retrato de muita coisa no Brasil, aconteceu com muito improviso, mas, no fim, deu certo", diz ele; "mas a eliminação, da forma como ocorreu, pode criar um certo pessimismo, que acaba respingando em quem está no poder" 

Ao iniciar mais uma campanha para o governo de Goiás, que pode levá-lo à quarta vitória, o governador Marconi Perillo, do PSDB, traçou um quadro pouco animador para o Partido dos Trabalhadores; "por onde ando, vejo uma resistência gigantesca e aqui em Goiás o Aécio vai vencer", diz ele; embora desafeto do ex-presidente Lula, Marconi mantém boa relação com a presidente Dilma Rousseff e acredita que ela poderá ser afetada por um certo mau humor do brasileiro após a eliminação na Copa; " A organização foi o retrato de muita coisa no Brasil, aconteceu com muito improviso, mas, no fim, deu certo", diz ele; "mas a eliminação, da forma como ocorreu, pode criar um certo pessimismo, que acaba respingando em quem está no poder" 
Ao iniciar mais uma campanha para o governo de Goiás, que pode levá-lo à quarta vitória, o governador Marconi Perillo, do PSDB, traçou um quadro pouco animador para o Partido dos Trabalhadores; "por onde ando, vejo uma resistência gigantesca e aqui em Goiás o Aécio vai vencer", diz ele; embora desafeto do ex-presidente Lula, Marconi mantém boa relação com a presidente Dilma Rousseff e acredita que ela poderá ser afetada por um certo mau humor do brasileiro após a eliminação na Copa; " A organização foi o retrato de muita coisa no Brasil, aconteceu com muito improviso, mas, no fim, deu certo", diz ele; "mas a eliminação, da forma como ocorreu, pode criar um certo pessimismo, que acaba respingando em quem está no poder"  (Foto: Felipe L. Goncalves)


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Goiás 247 - O governador de Goiás, Marconi Perillo, está prestes a iniciar uma das atividades que mais lhe dão prazer na política: uma campanha eleitoral. Depois de vencer, de forma surpreendente, uma eleição para o governo goiano em 1998, quando era considerado azarão, ele nunca conheceu o sabor da derrota. Foi reeleito em 2002, fez o sucessor em 2006, quando também se elegeu para o Senado, e reconquistou o cargo em 2010. Agora, caso vença novamente, poderá alcançar 16 anos à frente do estado de Goiás. "A população tem reconhecido o trabalho e espero que continue a reconhecer", disse ele, ao 247.

Marconi usa com frequência alguns indicadores econômicos e sociais para explicar aos interlocutores porque seus adversários têm enfrentado tantas dificuldades em superá-lo - na eleição passada, a de 2010, ele enfrentou as máquinas do governo federal, do governo estadual (de um sucessor com quem rompeu) e da prefeitura. "A transformação econômica, que continua, foi surpreendente. Em 1999, o PIB de Goiás era de R$ 17,5 bilhões. Hoje, é de R$ 146 bilhões", afirma. "As exportações goianas foram de míseros R$ 300 milhões para US$ 7,5 bilhões". Marconi também destaca a colocação do estado no Ideb, que mede a qualidade da educação básica. "Pegamos o estado na décima-sexta colocação no ranking nacional, já estamos em quinto lugar e vamos continuar avançando".

Depois de ter visitado praticamente todos os municípios do estado de Goiás, quando a legislação eleitoral ainda permitia a inauguração de obras, ele conta ter percebido um cenário muito desfavorável para o PT. "O sentimento das pessoas mudou muito e hoje o quadro é muito ruim para o PT, bem diferente da situação de 2010", diz ele. Marconi afirma que muitos eleitores têm boa imagem da presidente Dilma Rousseff, com quem ele próprio mantém boa relação, mas afirma que isso não será suficiente para lhe dar a vitória em Goiás. "O Aécio já vence aqui no segundo turno e deverá vencer também no primeiro", diz ele, citando uma pesquisa divulgada nesta semana pelo instituto Veritá (leia mais aqui). 

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Sobre a Copa do Mundo, da qual Goiás ficou de fora por decisão de seu antecessor Alcides Rodrigues, ele afirma que a organização foi relativamente bem-sucedida, mas prevê impactos negativos para a presidente Dilma. "A Copa, de certa maneira, foi o retrato de muita coisa no Brasil. Feita com improviso e na crença de que no fim daria certo, como, de fato, aconteceu", diz ele. "Mas a eliminação da seleção brasileira, da forma como aconteceu, acaba criando um certo mau humor que, justa ou injustamente, pode ser debitado na conta de quem está no poder".

Em relação ao quadro político em Goiás, ele aposta que o eleitor continuará votando num projeto que ele classifica como de mudança, mas em permanente renovação. Aos 51 anos, recém-completados, Marconi tem como principal adversário o ex-governador Iris Rezende, do PMDB, que tem 80. O grupo adversário, no entanto, se dividiu, depois que Íris impediu a candidatura do bilionário Júnior Friboi, que não conseguiu a legenda do PMDB. No PT, a candidatura do prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, teve pedido de impugnação formulado pela Procuradoria Regional Eleitoral.

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Como o PT e o PMDB se dividiram, e Iris se aproximou de figuras muito hostis ao PT, como o deputado Ronaldo Caiado (DEM/GO), aliados de Marconi, como o deputado Jovair Arantes (PTB/GO), também têm trabalhado para que ele consiga o voto "Dilmar", ou seja, de eleitores que apoiam Dilma para presidente e ele para o governo. Caso consiga colher votos entre eleitores de Aécio e simpatizantes de Dilma, Marconi poderá liquidar as eleições goianas já em outubro, conforme foi também apontado pela pesquisa eleitoral mais recente, que apontou a possibilidade de vitória no primeiro turno. E nem mesmo o "caso Cachoeira" o preocupa. "Quando isso surgiu, eu abri mão de todos os meus sigilos. Os meus adversários foram à Justiça para impedir que os deles fossem abertos", diz Marconi. "Esse tema é ruim para eles, não para mim."

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