Paulo indica que vai vetar data-base retroativa

"Já adianto que a retroatividade no contexto atual é quase que impossível de ser absorvida pela administração, mas vai sobrar pra mim como o ruim da história", disse o prefeito nesta terça-feira; projeto de lei foi alterado na Câmara Municipal e concede benefício com efeito retroativo a maio de 2014; Paulo Garcia diz que vereadores lhe colocaram numa "armadilha" e anúncio oficial será feito na próxima segunda-feira; existe expectativa de greve geral na prefeitura caso a matéria seja mesmo derrubada pelo prefeito

"Já adianto que a retroatividade no contexto atual é quase que impossível de ser absorvida pela administração, mas vai sobrar pra mim como o ruim da história", disse o prefeito nesta terça-feira; projeto de lei foi alterado na Câmara Municipal e concede benefício com efeito retroativo a maio de 2014; Paulo Garcia diz que vereadores lhe colocaram numa "armadilha" e anúncio oficial será feito na próxima segunda-feira; existe expectativa de greve geral na prefeitura caso a matéria seja mesmo derrubada pelo prefeito
"Já adianto que a retroatividade no contexto atual é quase que impossível de ser absorvida pela administração, mas vai sobrar pra mim como o ruim da história", disse o prefeito nesta terça-feira; projeto de lei foi alterado na Câmara Municipal e concede benefício com efeito retroativo a maio de 2014; Paulo Garcia diz que vereadores lhe colocaram numa "armadilha" e anúncio oficial será feito na próxima segunda-feira; existe expectativa de greve geral na prefeitura caso a matéria seja mesmo derrubada pelo prefeito (Foto: José Barbacena)


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Goiás 247 - O prefeito Paulo Garcia (PT) sinalizou nesta terça-feira que deve mesmo vetar o projeto de lei, aprovado na Câmara Municipal, que concede data-base aos servidores pagando efeito retroativo a maio de 2014. A polêmica é grande e cria uma zona de tensão entre Paço e Legislativo, pois no projeto original Paulo propôs o pagamento a partir de janeiro deste ano.

"Já adianto que a retroatividade no contexto atual é quase que impossível de ser absorvida pela administração. É quase impossível conceder a retroatividade, mas vai sobrar pra mim como o ruim da história", disse o petista em entrevista ao Clube de Repórteres Políticos de Goiás, na Assembleia Legislativa.

Paulo Garcia afirma que os vereadores acabaram lhe colocando numa espécie de armadilha. No texto original, a data-base só seria paga a 60% dos servidores e uma emenda feita na Câmara estendeu o benefício a todos os funcionários da prefeitura. 

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"Me apresentaram uma armadilha. O ruim da história é quem vetou. Eu não veto por achar injusto, eu não veto porque posso fazer e não faço. Todos sabem que os recursos não são suficientes para isto". A prefeitura também argumenta que o Legislativo não pode deliberar sobre matérias que causem despesas para o Executivo.

A decisão do prefeito sobre o veto será anunciada na próxima segunda-feira. Nos corredores do Paço já se fala na possibilidade de greve geral caso a matéria seja mesmo derrubada por Paulo Garcia. Os cofres municipais sangram há pelos menos dois anos e o rombo chegou a atingir R$ 400 milhões.

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No ano passado, o prefeito tentou aumentar o valor do IPTU em 80% nos próximos dois anos para fortalecer a arrecadação do Paço. O projeto foi rejeitado na Câmara Municipal e o reajuste do imposto deve seguir apenas o índice inflacionário. 

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