Agressão expõe tensão entre servidores e Paulo
Professores protestavam nos corredores do Paço Municipal quando foram agredidos por agentes da Guarda Civil; caso mais sério foi o de Dalva Fátima (na foto); ela recebeu forte golpe de cassetete na cabeça e saiu do prédio ensanguentada, amparada pelos colegas; relação entre servidores e prefeito é tensa desde o ano passado e greve deste ano já está no 10º dia; trabalhadores da saúde também estão de braços cruzados e atendimento na rede está comprometido; no Twitter, Paulo Garcia comentou episódio da agressão de forma indireta; "Manifestação pacífica não invade áreas de circulação restrita, que existe em qualquer parte do mundo civilizado"
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Goiás 247 - A agressão aos professores nos corredores do Paço Municipal, na manhã desta quinta-feira, se torna o capítulo mais sangrento de uma história tensa entre servidores e Paulo Garcia (PT). No ano passado, os trabalhadores ficaram em greve por um mês e ocuparam o plenário da Câmara. Um acordo acertado diretamente com o prefeito pôs fim à paralisação.
O não cumprimento deste acordo é justamente o estopim para uma nova greve, que já dura 10 dias. Na manhã de hoje, os professores decidiram continuar de braços cruzados e saíram caminhando pelo corredores do Paço. Quando se aproximaram do gabinete do secretário de Finanças, Jeovalter Correia, havia um cordão de isolamento formado por agentes da Guarda Civil.
Houve confronto e a reação da segurança foi desproporcional, apesar de o comandante da tropa justificar que ação foi dentro dos padrões do regimento. Jatos de spray foram disparados e e cerca de cinco professores foram atingidos na cabeça com golpes de cassetete.
O caso mais sério foi o da professora Dalva Fátima, que é uma das líderes do Simsed, o sindicato que lidera a greve. Ela recebeu forte golpe na cabeça e sofreu corte profundo. Toda ensanguentada, saiu do prédio amparada pelos colegas para ser atendido no hospital.
No Twitter, o prefeito Paulo Garcia comentou a crise de forma indireta. "Lamento profundamente qualquer ato de vandalismo. Não se faz manifestações democráticas que não de forma pacífica. Manifestação pacífica não invade áreas de circulação restrita, que existe em qualquer parte do mundo civilizado. É fundamental informar que já nos reunimos com todas as representações sindicais de forma respeitosa."
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