Marconi abre o Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas

Governador ressalta importância dos comitês de bacias, a definição das políticas de manejo da água, e o trabalho integrado que o Governo faz com os comitês ambientais; Fórum, realizado em Caldas Novas, contabilizou no primeiro dia 1.503 inscrições, com a presença de 150 presidentes de comitês de bacias hidrográficas e 419 membros de comitês de bacias de todo o País; "A solução para crise hídrica passa pela gestão das bacias hidrográficas", defende Marconi; Goiás conta atualmente com 11 comitês de bacias hidrográficas

Governador ressalta importância dos comitês de bacias, a definição das políticas de manejo da água, e o trabalho integrado que o Governo faz com os comitês ambientais; Fórum, realizado em Caldas Novas, contabilizou no primeiro dia 1.503 inscrições, com a presença de 150 presidentes de comitês de bacias hidrográficas e 419 membros de comitês de bacias de todo o País; "A solução para crise hídrica passa pela gestão das bacias hidrográficas", defende Marconi; Goiás conta atualmente com 11 comitês de bacias hidrográficas
Governador ressalta importância dos comitês de bacias, a definição das políticas de manejo da água, e o trabalho integrado que o Governo faz com os comitês ambientais; Fórum, realizado em Caldas Novas, contabilizou no primeiro dia 1.503 inscrições, com a presença de 150 presidentes de comitês de bacias hidrográficas e 419 membros de comitês de bacias de todo o País; "A solução para crise hídrica passa pela gestão das bacias hidrográficas", defende Marconi; Goiás conta atualmente com 11 comitês de bacias hidrográficas (Foto: Realle Palazzo-Martini)


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Goiás 247 - o governador Marconi Perillo, na última segunda-feira, em Caldas Novas, na abertura do XVII Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas. Ao saudar os participantes do fórum, disse que Goiás é conhecido como “berço das águas”, porque aqui estão boa parte das nascentes do País. Marconi ressaltou a importância dos comitês de bacias, na definição das políticas de manejo da água, e o trabalho integrado que o Governo de Goiás faz com os comitês ambientais.

O fórum reúne autoridades, pesquisadores, ambientalistas e gestores ambientais de todo o País, de hoje ao próximo dia 9, cidade das águas quentes. Os principais estados da Federação enviaram representantes, entre os quais São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. O Fórum contabilizou no primeiro dia 1.503 inscrições, com a presença de 150 presidentes de comitês de bacias hidrográficas e 419 membros de comitês de bacias de todo o País.

Presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Abreu, saudou a liderança do governador Marconi Perillo na defesa da gestão racional dos recursos hídricos. “O senhor será o primeiro governador a ser chamado de governador das águas”, afirmou. Segundo ele, o lado bom da crise hídrica é o despertar para visão de que é importante gerir os recursos hídricos. “Um segundo aprendizado é a mudança do conceito de consumo de água no Brasil”.

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Para Vicente Abreu, além da redução das perdas é importante discutir a implantação de novas tecnologias, que permitam o reuso das águas. Ele lamentou a retirada, pelo ministério do Planejamento, da gestão plena de recursos financeiros pela Agência Nacional de Águas. “Com ou sem recursos faremos a gestão das bacias hidrográficas por meios dos comitês estaduais”, desabafou, ao defender a implementação plena dos fundos estaduais para consolidação dos comitês de bacias.

O presidente do Fórum Nacional de Bacias Hidrográficas, Afonso Henrique Albuquerque, destacou que o fórum ocorre no momento em que o Brasil enfrenta uma grande crise hídrica na maior cidade do País, São Paulo. “Agora é imperativo a necessidade de tornar indispensável a gestão ambiental”, afirmou, ao destacar a importância dos comitês de bacias, “a base da pirâmide” da gestão dos recursos hídricos do Brasil.

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Acompanharam o governador na abertura do fórum o secretário estadual de Cidades e Meio Ambiente (Secima), Vilmar Rocha, a deputada federal Magda Mofatto (PR), o deputado estadual Marquinho Palmerston (PSDB), o prefeito de Caldas Novas, Evandro Magal, e o presidente do Fórum Goiano de Bacias Hidrográficas, Bento de Godoy.

Crise hídrica
Estudos científicos mostram que até 2030 o planeta enfrentará um déficit de 40% de água doce, o que torna indispensável a gestão urgente dos recursos hídricos. Relatório da ONU, divulgado este ano, mostra que a questão da gestão das águas é fundamental para garantia da oferta em todo o mundo e um dos maiores desafios da humanidade.

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O secretário estadual de Meio Ambiente de Goiás (Secima), Vilmar Rocha, argumentou que a gestão da água “é uma pauta para o futuro”. Vilmar ressaltou que, de certa forma, o Brasil tem muita água, mas é fundamental um trabalho sustentável. “Goiás foi um dos primeiros Estados do Brasil a ter um Plano Estadual de Recursos Hídricos”, afirmou, ao ressaltar que

No Brasil, especialistas já apontavam desde 2001 o agravamento da crise hídrica, que se traduz no aumento do preço da energia elétrica e da escassez de água potável às populações. Pesquisas revelam que mesmo que chova muito acima da média nos próximos cinco anos e os reservatórios voltem à capacidade máxima, é imprescindível que a gestão das bacias hidrográficas saia do papel e se torne uma realidade.

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