Ato de PMs fracassa, e coronel é preso
Ex-comandante da PM, coronel Francisco Melo é apontado como um dos organizadores da paralisação de um grupo de policiais militares que estão na sede do Legislativo em São Luís há seis dias; o grupo reivindica reajuste salarial de 12%, carga horária de 40 horas semanais, aplicação do código de ética e livre promoção; os policiais decidiram fechar a Avenida Beira-Mar após o fracasso da manifestação, que vinha sendo anunciada em blogs e rádios alinhadas à oposição ao governo estadual, o locutor do carro de som por diversas vezes “convocou” a população a aderir ao ato
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Maranhão 247 - Um grupo de policiais militares em greve – que ocupam o estacionamento da Câmara Municipal de São Luís – tentaram hoje organizar um ato público com o apoio de duas Centrais Sindicais no Centro de São Luís, durante a manifestação o Coronel PM Francisco Melo foi preso por indisciplina.
Melo foi detido durante uma manifestação na Avenida Beira-Mar, próximo ao Terminal da Praia Grande. Os manifestantes deram as mãos e impediram a passagem dos carros durantes alguns minutos. De acordo com o atual comandante da PM, Coronel Zanoni Porto, os atos de indisciplina foram registrados durante os primeiros dias da paralisação dos policias militares e bombeiros.
Ex-comandante da PM, o coronel é apontado como um dos organizadores da paralisação dos policiais que estão na sede do Legislativo e São Luís desde o dia 26 de março. O grupo reivindica reajuste salarial de 12%, carga horária de 40 horas semanais, aplicação do código de ética e livre promoção.
Os policiais decidiram fechar a Avenida Beira-Mar após o fracasso da manifestação, que vinha sendo anunciada em blogs e rádios alinhadas à oposição ao governo estadual, o locutor do carro de som por diversas vezes “convocou” a população a aderir ao ato.
Segundo um PM que pediu para não ser identificado, “a população está atenta e entende a verdadeira intenção do movimento. Afinal, é ela que está sofrendo todos os efeitos de uma greve já comprovadamente política”, disse.
O marceneiro José Antônio Aires disse que o trabalhador que está se espremendo pra pegar o ônibus no horário determinado pelo sindicato dos rodoviários porque alguns policiais decidiram não trabalhar.
O ato dos PMs foi acompanhado pelos agentes de trânsito, alguns em veículos da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT).
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