Jornalista condena "discriminação odiosa" de Barbosa

Colunista Gilberto Dimenstein escreveu sobre a perseguição do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, à funcionária Cristina Linecker, casada com o repórter Felipe Recondo, a quem sugeriu "chafurdar no lixo"; segundo Dimenstein, "buscando atingir o marido, atirou na mulher"; ministro do STF alega "conflito de interesse" no fato de uma técnica casada com um repórter ser lotada no STF

Colunista Gilberto Dimenstein escreveu sobre a perseguição do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, à funcionária Cristina Linecker, casada com o repórter Felipe Recondo, a quem sugeriu "chafurdar no lixo"; segundo Dimenstein, "buscando atingir o marido, atirou na mulher"; ministro do STF alega "conflito de interesse" no fato de uma técnica casada com um repórter ser lotada no STF
Colunista Gilberto Dimenstein escreveu sobre a perseguição do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, à funcionária Cristina Linecker, casada com o repórter Felipe Recondo, a quem sugeriu "chafurdar no lixo"; segundo Dimenstein, "buscando atingir o marido, atirou na mulher"; ministro do STF alega "conflito de interesse" no fato de uma técnica casada com um repórter ser lotada no STF (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - Pegou, mas muito mal mesmo, para o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, a intenção de perseguir a funcionária Cristina Linecker, lotada no gabinete no ministro Ricardo Lewandowski (leia mais aqui). Segundo o jornalista Gilberto Dimenstein, um dos principais colunistas da Folha, Barbosa promoveu "discriminação odiosa" e tem como alvo o repórter Felipe Recondo, do Estado de S. Paulo, a quem já sugeriu "chafurdar no lixo". 

Ouvido pela Folha a respeito do caso, Barbosa apontou suposto conflito de interesses. "Faço a pergunta: qual a isenção que teria um repórter nessas condições de cobrir o trabalho de um ministro que, de certa forma, ao escolher seu cônjuge para função de confiança, contribui para o aumento de sua renda familiar? Só isso. Não estou tratando de funcionário comum, concursado, membro do corpo efetivo do STF. Não é disso que se trata, não é de nepotismo, é conflito de interesse".

Poder-se ia perguntar,  por exemplo, qual a isenção da Globo para cobrir o julgamento do chamado mensalão se, de certa forma, contribui para a renda familiar de Joaquim Barbosa, pagando o salário de seu filho, contratado por Luciano Huck, mas isso não vem ao caso.

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Abaixo, a coluna de Dimenstein, em que ele afirma que "buscando atingir o marido, atirou na mulher":

A discriminação odiosa de Joaquim Barbosa

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Não tenho propensão a embarcar em causas corporativistas.

Nesse caso, passou dos limites - e quem passou dos limites foi o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.

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Ele quer expulsar do STF, onde atua desde 2000, uma funcionária de carreira e devidamente concursada, sem nenhuma mácula em sua biografia, por um motivo: ela é casada com um jornalista (Felipe Recondo, do "Estado de S.Paulo") e está lotada no gabinete do ministro Ricardo Lewandoswski.

A acusação: esse grau de parentesco ajudaria o repórter a ter informações privilegiadas.

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Ou seja, a mulher, que já no STF está desde 2000, é punida pela atividade profissional do marido. Beleza de justiça.

Fico pensando se não influiu no ataque de Barbosa um fato em especial. O repórter ganhou um prêmio Esso por sua reportagem sobre salários no Judiciário.

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Certa vez Barbosa chamou-o de "palhaço" e o mandou "chafurdar no lixo".

Com todo respeito à atuação de Barbosa no caso do mensalão, difícil não ter a suspeita de que ele, buscando atingir o marido, atirou na mulher.

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