Agências de língua portuguesa avançam para ter portal em comum

Em Brasília, 6ª assembleia das agências de informação em língua portuguesa abre discussão sobre formação de portal de notícias conjunto; conteúdo seria compartilhado entre estruturas noticiosas de oito países, da África, Portugal e Brasil; agências mais consolidadas podem coordenar montagem e operação; acesso do público será totalmente gratuito; jornalistas e profissionais envolvidos tem pressa em instalar plataforma de informação; "não queremos que esta seja apenas mais uma reunião", afirmou representante de Moçambique

Em Brasília, 6ª assembleia das agências de informação em língua portuguesa abre discussão sobre formação de portal de notícias conjunto; conteúdo seria compartilhado entre estruturas noticiosas de oito países, da África, Portugal e Brasil; agências mais consolidadas podem coordenar montagem e operação; acesso do público será totalmente gratuito; jornalistas e profissionais envolvidos tem pressa em instalar plataforma de informação; "não queremos que esta seja apenas mais uma reunião", afirmou representante de Moçambique
Em Brasília, 6ª assembleia das agências de informação em língua portuguesa abre discussão sobre formação de portal de notícias conjunto; conteúdo seria compartilhado entre estruturas noticiosas de oito países, da África, Portugal e Brasil; agências mais consolidadas podem coordenar montagem e operação; acesso do público será totalmente gratuito; jornalistas e profissionais envolvidos tem pressa em instalar plataforma de informação; "não queremos que esta seja apenas mais uma reunião", afirmou representante de Moçambique (Foto: Marco Damiani)


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Carolina Sarres
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Na 6ª Assembleia da Aliança das Agências de Informação de Língua Portuguesa (ALP), que começou hoje (25), as agências de notícias estudam formas de criar e financiar um portal conjunto, que reunirá os conteúdos produzidos pelos oito países que compõem a aliança. O objetivo será ampliar o conhecimento mútuo da realidade dos países e a disseminação de notícias em língua portuguesa.

As agências públicas de menor porte e mais recentes - de Cabo Verde (Infopress), Guiné-Bissau (ANG), Moçambique (AIM), São Tomé e Príncipe (STP – Press) e do Timor Leste (Etna) -, defendem que a criação do portal comum precisa da coordenação das agências mais consolidadas - a brasileira Agência Brasil, a portuguesa Lusa e a angolana Angola Press (Angop).

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"Temos de ser pragmáticos. Ou se faz o portal com a EBC [Empresa Brasil de Comunicação], a Angop e a Lusa, ou não se faz. As agências estão em estágios diferentes e não podemos exigir a mesma atuação das agências que estão em processo de criação e 'arrumando a casa'", disse o representante da Lusa, Afonso Camões. Na assembleia, sediada na EBC, avaliou-se a possibilidade de buscar patrocínio para viabilizar a página na internet.

O diretor-geral da agência de Moçambique, Gustavo Mavie, pediu empenho dos participantes para estabelecer metas para a concretização do projeto conjunto. "Não quero que essa seja mais uma reunião. Temos que definir prazos para implementação, execução e consolidação", defendeu Mavie. O diretor moçambicano também observou que as agências menores e mais recentes, como a que trabalha, precisarão da cooperação dos demais parceiros para formação e aperfeiçoamento profissional.

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O diretor-presidente da EBC, Nelson Breve, destacou sobre os investimentos no âmbito da empresa brasileira como forma de democratizar o acesso à informação no país. "É dever do Estado informar e divulgar conteúdos plurais e democráticos, de forma que a população possa exercer a sua cidadania", disse Breve.

Para o secretário de Estado da Comunicação Social do Timor Leste, Nélyo Isaac Sarmento, a cooperação entre as agências públicas de língua portuguesa é um instrumento para a redução das assimetrias políticas, econômicas e sociais. "A criação de uma agência é um passo essencial para a consolidação da democracia e do desenvolvimento que merecem ser conhecidos", informou Sarmento.

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Na assembleia, que irá até amanhã (26), a presidência da ALP, atualmente ocupada por Daniel Miguel Jorge, da Angola Press, passará a ser exercida pelo diretor-presidente da EBC, Nelson Breve. A ALP foi criada em Lisboa, em julho de 1996. Entre os objetivos estão a promoção do desenvolvimento das agências de informação nacionais e a formação profissional no campo jornalístico e tecnológico.

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