Veja trata como regalia um direito dos presos

Revista lamenta que Dirceu tenha conseguido reduzir 25 dias de sua pena, lendo livros, o que a lei lhe permite; é lamentável que, num Brasil democrático, um veículo de comunicação se preste a promover o arbítrio

Revista lamenta que Dirceu tenha conseguido reduzir 25 dias de sua pena, lendo livros, o que a lei lhe permite; é lamentável que, num Brasil democrático, um veículo de comunicação se preste a promover o arbítrio
Revista lamenta que Dirceu tenha conseguido reduzir 25 dias de sua pena, lendo livros, o que a lei lhe permite; é lamentável que, num Brasil democrático, um veículo de comunicação se preste a promover o arbítrio (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Texto publicado no site da revista Veja na tarde desta segunda-feira 12 lamenta que o ex-ministro José Dirceu tenha conseguido reduzir 25 dias de sua pena pela condenação na Ação Penal 470. "Condenado a sete anos e onze meses de prisão por corrupção, o petista tenta acelerar o cumprimento da pena lendo livros e trabalhando dentro do presídio", diz a matéria, sobre um benefício autorizado em lei a todos os detentos do País.

A própria Veja informa: "Pela Lei de Execução Penal, são abatidos um dia de pena a cada doze horas de estudo e um dia da sentença a cada três dias de trabalho". Mas a publicação, que já invadiu a privacidade de Dirceu ao publicar uma foto dele dentro da prisão, dá sequência à perseguição, ao dizer que ele passa "a maior parte dos dias trancafiado na biblioteca, onde lê em ritmo frenético".

Com o trabalho de organização de livros do acervo do presídio, segundo o site da revista, José Dirceu "mantém suas regalias em sigilo", além de diminuir a pena e "evitar problemas com outros internos". O texto insinua, portanto, que Dirceu não deveria correr atrás do que é de seu direito, mas sim cumprir todos os dias de sua pena em regime fechado – apesar de ter sido condenado ao semiaberto.

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