Folha e Reinaldo: xingar é melhor do que quebrar tudo por aí
"É PREFERÍVEL MANDAR UM PODEROSO TOMAR NO MONOSSÍLABO TÔNICO EM "U" A SAIR QUEBRANDO TUDO POR AÍ", diz o colunista Reinaldo Azevedo, em texto publicado na Folha. O jornal, de Otávio Frias Filho, discutiu, em editorial, qual seria o "o limite da vaia" e afirmou que a ofensa não foi uma surpresa
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247 - A Folha de S. Paulo, de Otávio Frias Filho, publicou neste sábado um editorial que discute o "limite da vaia". Segundo o texto, as vaias eram previsíveis. No mesmo texto, destaca-se uma frase do colunista Reinaldo Azevedo. "É PREFERÍVEL MANDAR UM PODEROSO TOMAR NO MONOSSÍLABO TÔNICO EM "U" A SAIR QUEBRANDO TUDO POR AÍ". Estupra, mas não mata?
O limite da vaia
O comportamento da torcida que vaiou e xingou a presidente Dilma na abertura da Copa gerou uma discussão sobre a fronteira entre o insulto e o direito à crítica
DE SÃO PAULO
Quem eram os brasileiros que, com entrada VIP ou ingressos muitas vezes custando acima de R$ 1.000, xingaram a presidente Dilma Rousseff com palavrões na abertura da Copa?
Mesmo sem pesquisa na porta do Itaquerão, não parece arriscado intuir. No Datafolha, é principalmente o público com renda familiar acima de dez salários mínimos.
Com 33% de aprovação, Dilma não está numa boa fase. Em São Paulo, vai ainda pior, 23%. Na cidade, 19%. E entre os paulistanos com renda alta, 11% (aí, 2 em cada 3 acham seu governo ruim ou péssimo).
Vale xingar? Liberdade de expressão ou falta de educação? É possível discutir os limites da vaia. Só não dá para dizer que, naquele Itaquerão, a ofensa foi uma surpresa.
É PREFERÍVEL MANDAR UM PODEROSO TOMAR NO MONOSSÍLABO TÔNICO EM "U" A SAIR QUEBRANDO TUDO POR AÍ
AO TRAZER A COPA PARA O BRASIL EM 2007, LULA NÃO CALCULOU QUE, SETE ANOS DEPOIS, AS COISAS PODERIAM ESTAR DIFERENTES
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