Tijolaço e Merval divergem sobre chapa "café-com-leite"

Colunista Merval Pereira lembra que tucanos dos dois Estados não estiveram juntos nas três eleições anteriores e, quando, estiveram, elegeram o ex-presidente FHC no 1° turno; já o site Tijolaço diz ao presidenciável Aécio Neves que essa época já passou faz tempo: “a escolha de Aloysio Nunes Ferreira para vice não acrescenta nada que ele já não tinha”

Colunista Merval Pereira lembra que tucanos dos dois Estados não estiveram juntos nas três eleições anteriores e, quando, estiveram, elegeram o ex-presidente FHC no 1° turno; já o site Tijolaço diz ao presidenciável Aécio Neves que essa época já passou faz tempo: “a escolha de Aloysio Nunes Ferreira para vice não acrescenta nada que ele já não tinha”
Colunista Merval Pereira lembra que tucanos dos dois Estados não estiveram juntos nas três eleições anteriores e, quando, estiveram, elegeram o ex-presidente FHC no 1° turno; já o site Tijolaço diz ao presidenciável Aécio Neves que essa época já passou faz tempo: “a escolha de Aloysio Nunes Ferreira para vice não acrescenta nada que ele já não tinha” (Foto: Roberta Namour)


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247 – O colunista Merval Pereira e o site Tijolaço divergem sobre os ganhos da chapa “café-com-leite” do PSDB.

Merval apresenta três pontos-chave:

1° Em nenhuma das últimas três eleições presidenciais que perdeu para o PT, o PSDB conseguiu uma unidade formal como a que desaguou na escolha do senador Aloysio Nunes Ferreira para vice de Aécio Neves;

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2° Tucanos dos dois estados nunca estiveram juntos e, quando estiveram, elegeram o ex-presidente FHC em 1° turno;

3° Não sendo José Serra, mas representando-o, o senador Aloysio é quem melhor avaliza a aliança política entre SP e Minas.

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Leia abaixo o contraponto do Tijolaço:

Aécio, a época do “café-com-leite” passou faz tempo…

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O PSDB é mesmo um partido da República Velha.

Não é senão o Partido Republicano Paulista, meu deus!

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A escolha de Aloysio Nunes Ferreira soma, literalmente, só uma coisa à candidatura de Aécio.

O que ela já tinha: São Paulo.

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Ou seja, acrescenta zero, ou perto disso.

Michel Temer é paulista, mas é o PMDB, ou parte dele.

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Nunes Ferreira é apenas uma declaração de servidão ao tucanato paulista. Tucanato paulista, aliás, vem a ser quase um pleonasmo.

É uma declaração de amor às oligarquias locais, que de alguma forma, desde a eleição de Lula, têm de ser compor com uma política nacional de desenvolvimento, uma visão de Nação que supera a simples convivência federativa de poderes e grupos dominantes locais, embora não hesite em se aliar a eles pelo projeto nacional que sustenta.

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E, dentre todas, nada mais resistente, renitente e insolente que a oligarquia paulista, para quem a ideia de um país desenvolvido de forma equilibrada e inclusiva é a inaceitável proclamação de igualdade entre os brasileiros.

Certo que, assim como um sinal de submissão mental de Aécio – para quem, em tese, seria muito mais vantajoso eleitoralmente ter um candidato nordestino ou mesmo uma mulher, como Ellen Gracie -, esta opção marca certo temor de não “emplacar São Paulo”, embora a dupla Skaf -Kassab coloque uma cunha no conservadorismo bandeirante.

Quando Serra escolheu Índio da Costa o fez porque, afinal, Serra era São Paulo, e São Paulo não precisava de nada mais.

Agora, quando escolhe Aloysio, é o nada que vai buscar São Paulo, porque precisa, desesperadamente, dele.

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