Noblat: ‘equilibrista’, Campos ganha pontos no JN

Colunista Ricardo Noblat diz que, em entrevista ao Jornal Nacional, presidenciável socialista Eduardo Campos não se apresentou como o candidato da continuidade, mas tampouco da oposição; ficou entre “o genérico de Dilma Rousseff e o de Aécio Neves”; “Isso não quer dizer que ele se saiu mal da entrevista. Aproveitou-a, por exemplo, para destacar sua ligação com Marina Silva, a maior cabo eleitoral, depois de Lula, que qualquer candidato desejaria ter”

Colunista Ricardo Noblat diz que, em entrevista ao Jornal Nacional, presidenciável socialista Eduardo Campos não se apresentou como o candidato da continuidade, mas tampouco da oposição; ficou entre “o genérico de Dilma Rousseff e o de Aécio Neves”; “Isso não quer dizer que ele se saiu mal da entrevista. Aproveitou-a, por exemplo, para destacar sua ligação com Marina Silva, a maior cabo eleitoral, depois de Lula, que qualquer candidato desejaria ter”
Colunista Ricardo Noblat diz que, em entrevista ao Jornal Nacional, presidenciável socialista Eduardo Campos não se apresentou como o candidato da continuidade, mas tampouco da oposição; ficou entre “o genérico de Dilma Rousseff e o de Aécio Neves”; “Isso não quer dizer que ele se saiu mal da entrevista. Aproveitou-a, por exemplo, para destacar sua ligação com Marina Silva, a maior cabo eleitoral, depois de Lula, que qualquer candidato desejaria ter” (Foto: Roberta Namour)


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247 – O colunista Ricardo Noblat acredita que Eduardo Campos (PSB) ganhou pontos na entrevista concedida ao Jornal Nacional.
Segundo ele, apesar de demonstrar perfil de equilibrista para se firmar como terceira via na disputa à Presidência, ele se saiu bem ao destacar sua aliança com Marina Silva, “maior cabo eleitoral depois de Lula”, segundo Noblat. Leia:

O equilibrista Eduardo Campos, por Ricardo Noblat

A que veio Eduardo Campos, candidato do PSB a presidente da República, entrevistado há pouco pelo Jornal Nacional?

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De Lula ele não fala mal. De Dilma fala. Não se apresenta como o candidato da continuidade, mas tampouco da oposição

Entre Marina Silva, sua candidata a vice, tida como inimiga do agronegócio, e o agronegócio, diz que fica com Marina. Mas na verdade espera colher os votos do agronegócio.

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É contra o nepotismo. Foi o primeiro governador de Pernambuco a aplicar a lei que pune o nepotismo. Então por que fez campanha para eleger sua mãe ministra do Tribunal da Contas da União?

Ser ou não ser – o quê? O genérico da Dilma? O genérico do Aécio? Essa é a questão.

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Candidato da terceira via é mais ou menos isso mesmo. Não tem – nem terá – vida fácil em um país que há 20 anos está dividido entre PT e PSDB.

Isso não quer dizer que ele se saiu mal da entrevista. Aproveitou-a, por exemplo, para destacar sua ligação com Marina, a maior cabo eleitoral, depois de Lula, que qualquer candidato desejaria ter. Citou-a várias vezes.

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Valeu-se de uma comparação que originalmente não é dele, mas isso pouco importa. É inteligente e curiosa. Disse que o Brasil perde de 7 x 1 – uma inflação de quase 7% contra um crescimento da economia em torno de 1%. Ou menos.

E construiu uma frase matadora, se ela de fato ficar na memória das pessoas. A frase:

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- O governo Dilma vai entregar o país pior do que recebeu.

A frase bate com o sentimento difuso que parece prevalecer entre os brasileiros.

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Eduardo ganhou ou perdeu pontos com a entrevista ao Jornal Nacional?

Deve ter ganhado alguns.

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