Merval: Dilma “fortalece retaguarda” com nova equipe
Colunista afirma que, ao manter Aloizio Mercadante na Casa Civil e escolher Miguel Rossetto para a Secretaria-Geral da Presidência, a presidente "se cercou dos seus de maneira que não fez no 1º mandato", apesar, segundo ele, de "contra o gosto de Lula"; na economia, para Merval Pereira, ela conseguiu cumprir com o objetivo de "recuperar a confiança das forças do mercado"
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247 – Em sua coluna desta sexta-feira 26, Merval Pereira analisa as escolhas dos novos ministros que atuarão no segundo governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, as nomeações podem ser divididas em duas categorias: o "grupo de elite", que inclui nomes para lidar com as questões econômicas e os que farão assessoria direta com o Planalto, e os "demais ministérios", para os quais "prevaleceu a influência partidária".
Sobre a equipe econômica, ele aponta que a presidente cumpriu com o objetivo de "recuperar a confiança das forças do mercado". No núcleo do Planalto, "Dilma se cercou dos seus de maneira que não fez no 1º mandato", avalia, sobre a escolha de manter Aloizio Mercadante na Casa Civil e nomear Miguel Rossetto para a Secretaria-Geral da Presidência. Os nomes "fortalecem a retaguarda de Dilma, mesmo contra o gosto de Lula", diz ele.
Merval critica, no entanto, a escolha de "pessoas erradas em lugares-chave", como Cid Gomes na Educação, Jaques Wagner na Defesa, Gilberto Kassab nas Cidades, Aldo Rebelo na Ciência e Tecnologia e George Hilton em Esporte, "nulo na área que comandará".
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