Estimativa de Barusco, em Veja, vira verdade

Pedro Barusco já confessou que rouba a Petrobras desde 1997, quando, ainda no governo FHC, começou a receber propinas da multinacional holandesa SBM; no entanto, para garantir a liberdade, apontou o dedo para o PT e estimou – repita-se, estimou – que o partido recolheu US$ 200 milhões em propinas nos últimos doze anos, num esquema que seria operado pelo tesoureiro João Vaccari; a estimativa, como era de se esperar, virou verdade incontestável nas páginas da revista Veja, como a fumaça que apaga o brilho da festa de 35 anos do PT; ontem, em Belo Horizonte, o ex-presidente Lula disse que o critério da mídia, ao noticiar escândalos de corrupção, é a "criminalização do PT"

Pedro Barusco já confessou que rouba a Petrobras desde 1997, quando, ainda no governo FHC, começou a receber propinas da multinacional holandesa SBM; no entanto, para garantir a liberdade, apontou o dedo para o PT e estimou – repita-se, estimou – que o partido recolheu US$ 200 milhões em propinas nos últimos doze anos, num esquema que seria operado pelo tesoureiro João Vaccari; a estimativa, como era de se esperar, virou verdade incontestável nas páginas da revista Veja, como a fumaça que apaga o brilho da festa de 35 anos do PT; ontem, em Belo Horizonte, o ex-presidente Lula disse que o critério da mídia, ao noticiar escândalos de corrupção, é a "criminalização do PT"
Pedro Barusco já confessou que rouba a Petrobras desde 1997, quando, ainda no governo FHC, começou a receber propinas da multinacional holandesa SBM; no entanto, para garantir a liberdade, apontou o dedo para o PT e estimou – repita-se, estimou – que o partido recolheu US$ 200 milhões em propinas nos últimos doze anos, num esquema que seria operado pelo tesoureiro João Vaccari; a estimativa, como era de se esperar, virou verdade incontestável nas páginas da revista Veja, como a fumaça que apaga o brilho da festa de 35 anos do PT; ontem, em Belo Horizonte, o ex-presidente Lula disse que o critério da mídia, ao noticiar escândalos de corrupção, é a "criminalização do PT" (Foto: Aline Lima)


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247 - O executivo Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, confessou, em seus depoimentos à Justiça Federal do Paraná que rouba a estatal desde 1997, quando, ainda no começo do governo FHC, começou a receber propinas da multinacional holandesa SBM.

Encrencado na Operação Lava Jato, Barusco conseguiu fechar um bom acordo. Pagará uma multa de R$ 3,2 milhões e poderá passar o resto dos seus dias em liberdade (leia mais aqui).

Barusco obteve o benefício graças às informações prestadas em sua delação premiada. Uma das mais exploradas pelos meios de comunicação foi a estimativa de que o PT teria recebido R$ 200 milhões em propina, nos últimos doze anos.

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O ex-gerente fez apenas uma estimativa, sem apontar qualquer prova, em razão do suposto critério que havia na empresa, garantindo 1% ou 2% de propina para o PT, nos contratos que passavam pela diretoria de Serviços, onde ele atuava, ao lado de Renato Duque.

Em nota, o PT não apenas questionou as afirmações de Barusco, como anunciou que irá processá-lo. Em Belo Horizonte, o ex-presidente Lula afirmou que o partido deve reagir e também não aceitar a criminalização das doações oficiais. Lula disse, ainda, que o critério da mídia, ao noticiar escândalos de corrupção, é a criminalização do PT.

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É o que faz, neste fim de semana, a revista Veja, onde a estimativa de Barusco se transforma em verdade irrefutável. Na capa, a chama dos 35 anos do PT é apagada por uma fumaça que escreve a cifra de US$ 200 milhões. Internamente, se diz com todas as letras, que "o PT, do tesoureiro João Vaccari, recebeu 200 milhões de dólares da Petrobras".

Não há uma única evidência, além das acusações de Barusco, que já confessou roubar a Petrobras desde 1997. Naquele tempo, porém, os jornais e revistas ensinam que era diferente. Barusco roubava por contra própria. Com o PT, passou a roubar para sustentar um projeto de poder.

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É essa a tese de Veja, Globo e outros veículos de comunicação.


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