Ombudsman: jornais levaram furo na testa no SwissLeaks

Jornalista Vera Guimarães Martins descarta “acusações de que os jornais estariam omitindo-se para proteger políticos ou poderosos” no caso das evasões do HSBC; “A realidade é mais prosaica: os jornais levaram um furo na testa”; ela também defende a estratégia de Fernando Rodrigues, do UOL, de divulgar apenas uma parte das informações que obtém do SwissLeaks: ‘Publicar os nomes de correntistas só é eticamente justificável se houver interesse público envolvido’

Jornalista Vera Guimarães Martins descarta “acusações de que os jornais estariam omitindo-se para proteger políticos ou poderosos” no caso das evasões do HSBC; “A realidade é mais prosaica: os jornais levaram um furo na testa”; ela também defende a estratégia de Fernando Rodrigues, do UOL, de divulgar apenas uma parte das informações que obtém do SwissLeaks: ‘Publicar os nomes de correntistas só é eticamente justificável se houver interesse público envolvido’
Jornalista Vera Guimarães Martins descarta “acusações de que os jornais estariam omitindo-se para proteger políticos ou poderosos” no caso das evasões do HSBC; “A realidade é mais prosaica: os jornais levaram um furo na testa”; ela também defende a estratégia de Fernando Rodrigues, do UOL, de divulgar apenas uma parte das informações que obtém do SwissLeaks: ‘Publicar os nomes de correntistas só é eticamente justificável se houver interesse público envolvido’ (Foto: Roberta Namour)


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247 – A ombudsman da ‘Folha de S. Paulo’, Vera Guimarães Martins descartou “acusações de que os jornais estariam omitindo-se para proteger políticos ou poderosos” no caso das evasões do HSBC.

Em análise publicada neste domingo, ela afirma que “a realidade é mais prosaica: os jornais levaram um furo na testa”.

“É ingenuidade ou desinformação achar que é possível a qualquer veículo, por maior que seja, manter em segredo uma grande história. O erro é tanto mais primitivo no caso do Swiss Leaks, cujos dados foram compartilhados por mais de 140 profissionais espalhados por 45 países”, diz.

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Por outro lado, ela defende a estratégia do jornalista do UOL Fernando Rodrigues de divulgar apenas uma parte das informações que obtém do SwissLeaks: ‘Não é crime manter conta no exterior se ela tiver sido declarada à Receita Federal e seus impostos devidamente pagos –e desse dado só o fisco dispõe. Publicar os nomes de correntistas só é eticamente justificável se houver interesse público envolvido’ (leia aqui).

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