Merval vê dificuldade para PGR incriminar doações

Em artigo nesta quarta-feira, 4, o colunista Merval Pereira, de O Globo, demonstrou frustração com as dificuldades que o procurador geral da República, Rodrigo Janot, encontrará para criminalizar as doações recebidas por políticos de empreiteiras investigadas na Lava Jato; "O difícil será conseguir provar que o dinheiro doado por empreiteiras por meio de mecanismos legais e registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem origem ilegal, desviado das obras da Petrobras", afirmou; porta-voz da oposição midiática ao governo também reconheceu que delação premiada, por si só, não serve de prova contra ninguém

Em artigo nesta quarta-feira, 4, o colunista Merval Pereira, de O Globo, demonstrou frustração com as dificuldades que o procurador geral da República, Rodrigo Janot, encontrará para criminalizar as doações recebidas por políticos de empreiteiras investigadas na Lava Jato; "O difícil será conseguir provar que o dinheiro doado por empreiteiras por meio de mecanismos legais e registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem origem ilegal, desviado das obras da Petrobras", afirmou; porta-voz da oposição midiática ao governo também reconheceu que delação premiada, por si só, não serve de prova contra ninguém
Em artigo nesta quarta-feira, 4, o colunista Merval Pereira, de O Globo, demonstrou frustração com as dificuldades que o procurador geral da República, Rodrigo Janot, encontrará para criminalizar as doações recebidas por políticos de empreiteiras investigadas na Lava Jato; "O difícil será conseguir provar que o dinheiro doado por empreiteiras por meio de mecanismos legais e registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem origem ilegal, desviado das obras da Petrobras", afirmou; porta-voz da oposição midiática ao governo também reconheceu que delação premiada, por si só, não serve de prova contra ninguém (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O colunista do jornal O Globo Merval Pereira traçou nesta quarta-feira, 4, um cenário pessimista para o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, na missão de criminalizar as doações recebidas por políticos de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato. 

"A preocupação do Ministério Público será, a partir da próxima semana, arranjar as provas que permitam denunciar os investigados e condená-los no decorrer do processo", afirmou Merval. "No caso atual, o difícil será conseguir provar que o dinheiro doado por empreiteiras por meio de mecanismos legais e registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem origem ilegal, desviado das obras da Petrobras", completou.

De acordo com o porta voz do jornal da família Marinho, mesmo que se prove esse desvio com o cruzamento de planilhas, descobrindo-se o caminho do dinheiro, será preciso provar que o político que recebeu aquela doação sabia que era dinheiro ilegal.

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"Até mesmo o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o mais exposto de todos, pode alegar que não sabia que o dinheiro era desviado de obras, embora haja várias delações premiadas dando conta dos acertos financeiros entre eles, os diretores da Petrobras e os empreiteiros. Juntar essas pontas com provas é que será o trabalho dos investigadores a partir de agora."

Merval reconheceu que a delação premiada, utilizada em larga escala pelas investigações da Lava Jato, por si só, não podem servir de prova contra ninguém. "Ao contrário do que a maioria imaginava, inclusive eu, o fato de a delação premiada ser homologada pelo STF não significa que o delator forneceu provas de que está dizendo a verdade", escreveu.

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Nessa terça-feira, 3, Rodrigo Janot protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) a lista com pedidos de abertura de inquérito para investigar pessoas suspeitas de envolvimento no caso de corrupção da Petrobras. Constam na lista vários políticos com mandato, entre eles os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-AL). O 247 antecipou com exclusividade que o governador do Acre, Tião Viana (PT), é o único mandatário estadual que será investigado no Superior Tribunal de Justiça (aqui).

Leia aqui na íntegra a coluna de Merval Pereira.

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