Em editorial vergonhoso, Estadão justificou violência da PM

Jornal dirigido por Francisco de Mesquita Neto justificou as portas fechadas da Assembleia Legislativa do Paraná, na última quarta-feira, como por receio do "tumulto" e do "vandalismo" dos professores, que deixam ser representados, segundo o texto, por entidades que querem constranger seu adversário político: "Não se pode esperar outra reação da força de segurança destacada para fazer cumprir a lei – coisa que esse pessoal com máscaras, pedras e paus, em seus delírios, vê como expressão de um regime que pretende derrubar"

Jornal dirigido por Francisco de Mesquita Neto justificou as portas fechadas da Assembleia Legislativa do Paraná, na última quarta-feira, como por receio do "tumulto" e do "vandalismo" dos professores, que deixam ser representados, segundo o texto, por entidades que querem constranger seu adversário político: "Não se pode esperar outra reação da força de segurança destacada para fazer cumprir a lei – coisa que esse pessoal com máscaras, pedras e paus, em seus delírios, vê como expressão de um regime que pretende derrubar"
Jornal dirigido por Francisco de Mesquita Neto justificou as portas fechadas da Assembleia Legislativa do Paraná, na última quarta-feira, como por receio do "tumulto" e do "vandalismo" dos professores, que deixam ser representados, segundo o texto, por entidades que querem constranger seu adversário político: "Não se pode esperar outra reação da força de segurança destacada para fazer cumprir a lei – coisa que esse pessoal com máscaras, pedras e paus, em seus delírios, vê como expressão de um regime que pretende derrubar" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O jornal O Estado de S. Paulo publicou um editorial vergonhoso em defesa da ação policial comandada pelo governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), contra professores na semana passada. Em pleno Dia do Trabalhador, o jornal apontou uma "estratégia violenta" dos professores a fim de "criar um novo constrangimento para o governo estadual e para as instituições democráticas".

Para o Estadão, os professores se deixam ser representados por entidades que querem "provocar situações embaraçosas para governos administrados por seus adversários políticos e ideológicos". "A luta dessa turma, portanto, nada tem a ver com a dos professores. Seu interesse está mesmo é na confusão de valores, na desinformação e na desmoralização das instituições democráticas, situação de onde a mazorca extrai sua força", diz trecho do texto.

O jornal justifica a votação a portas fechadas na Assembleia Legislativa de uma proposta de Richa que recebia críticas da categoria pelo receio do que chama de "tumulto" e "vandalismo" dos manifestantes, que já haviam impedido a votação da matéria três meses antes, quando, segundo o texto, "a baderna triunfou sobre a democracia". A PM cumpria uma ordem judicial, defende o Estadão.

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O editorial prossegue com suas barbaridades ao dizer que os servidores "forçaram a passagem que lhes estava vedada, provocando pronta reação da polícia". E diz que "não se pode esperar outra reação da força de segurança destacada para fazer cumprir a lei – coisa que esse pessoal com máscaras, pedras e paus, em seus delírios, vê como expressão de um regime que pretende derrubar".

Leia aqui a íntegra.

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