Kotscho: ontem foi dia para Dilma comemorar

"Para mim, o mais importante de tudo, ao contrário da chamada grande imprensa, não foi a derrota que Dilma impôs ao presidente do Senado, Renan Calheiros, com a aprovação do nome de Luiz Fachin para o STF, que ele não queria, mas o grande acordo comercial selado com a China, um pacote de US$ 53 bilhões em 35 projetos de infraestrutura, tratado pelos jornalões como mero ato de rotina administrativa", comenta o jornalista

"Para mim, o mais importante de tudo, ao contrário da chamada grande imprensa, não foi a derrota que Dilma impôs ao presidente do Senado, Renan Calheiros, com a aprovação do nome de Luiz Fachin para o STF, que ele não queria, mas o grande acordo comercial selado com a China, um pacote de US$ 53 bilhões em 35 projetos de infraestrutura, tratado pelos jornalões como mero ato de rotina administrativa", comenta o jornalista
"Para mim, o mais importante de tudo, ao contrário da chamada grande imprensa, não foi a derrota que Dilma impôs ao presidente do Senado, Renan Calheiros, com a aprovação do nome de Luiz Fachin para o STF, que ele não queria, mas o grande acordo comercial selado com a China, um pacote de US$ 53 bilhões em 35 projetos de infraestrutura, tratado pelos jornalões como mero ato de rotina administrativa", comenta o jornalista (Foto: Gisele Federicce)


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247 - Ontem foi um dia para a presidente Dilma Rousseff comemorar, afirma o jornalista Ricardo Kotscho, em seu blog. Para ele, mais na economia do que na política, área em que foi aprovado o nome de Luiz Edson Fachin para o STF. Segundo Kotscho, a parceria econômica com a China, que rendeu US$ 53 bilhões em negócios, foi "o mais importante de tudo", embora "tratado pelos jornalões como mero ato de rotina administrativa". Leia abaixo:

Dia de vitórias de Dilma e derrotas de Renan e Cunha

Nada como um dia depois do outro, com uma noite no meio. A cada dia, sua agonia. E assim vamos vivendo, seguindo a vida. A presidente Dilma Rousseff pode ter pensado nestes velhos ensinamentos ao final desta terça-feira de vitórias para o governo e derrotas para seus maiores adversários no momento, tema do meu comentário no Jornal da Record News.

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Na queda de braço entre o governo e o Congresso, após uma temporada de más notícias, ontem foi um dia para Dilma comemorar, tanto na política como na economia.

Para mim, o mais importante de tudo, ao contrário da chamada grande imprensa, não foi a derrota que Dilma impôs ao presidente do Senado, Renan Calheiros, com a aprovação do nome de Luiz Fachin para o STF, que ele não queria, mas o grande acordo comercial selado com a China, um pacote de US$ 53 bilhões em 35 projetos de infraestrutura, tratado pelos jornalões como mero ato de rotina administrativa.

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Num momento em que a nossa economia rateia e clama por novos investimentos, nada poderia acontecer de melhor para o governo brasileiro do que esta parceria com a China, às vésperas da visita oficial que Dilma fará aos Estados Unidos, e não apenas pelos valores envolvidos.

Está havendo um reposicionamento histórico na geopolítica mundial entre as duas maiores potências do planeta, em que o comércio torna-se mais decisivo na luta pela liderança do que as guerras territoriais e ideológicas sem fim. Os chineses estão investindo pesado na América Latina e na África, e certamente não é por caridade.

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Os efeitos do acordo Brasil-China serão profundos e duradouros, enquanto a batalha pela indicação do novo ministro para o STF foi apenas um fato episódico, do qual daqui a pouco ninguém mais vai falar, e que somente para demonstrar a miudeza do debate político na imprensa e no parlamento, com o único objetivo de desgastar o governo federal.

No mesmo dia da derrota de Renan Calheiros no Senado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi obrigado a adiar a votação da reforma política, por falta de acordo na comissão especial que ele mesmo montou, mostrando que os dois não são tão poderosos como imaginavam e eram apresentados no noticiário.

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A balança do poder oscilou a favor do Executivo e são absolutamente imprevisíveis os próximos lances, com os principais partidos em frangalhos, relegados a segundo plano por bancadas suprapartidárias formadas em torno de interesses específicos, pouco republicanos, digamos.

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