Janio: com Deltan, Lava Jato se assumiu como ação política

Segundo o colunista Janio de Freitas, apesar das declarações de que o Ministério Público Federal não irá apoiar manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff no próximo dia 16, o procurador Deltan Dallagnol concitou à mobilização dos crentes para uma agenda de manifestações "contra a corrupção"; "Por meio de Deltan Dallagnol, a Lava Jato se assumiu como ação política –o que os princípios e os fins da Procuradoria da República não admitem", afirma o jornalista

Segundo o colunista Janio de Freitas, apesar das declarações de que o Ministério Público Federal não irá apoiar manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff no próximo dia 16, o procurador Deltan Dallagnol concitou à mobilização dos crentes para uma agenda de manifestações "contra a corrupção"; "Por meio de Deltan Dallagnol, a Lava Jato se assumiu como ação política –o que os princípios e os fins da Procuradoria da República não admitem", afirma o jornalista
Segundo o colunista Janio de Freitas, apesar das declarações de que o Ministério Público Federal não irá apoiar manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff no próximo dia 16, o procurador Deltan Dallagnol concitou à mobilização dos crentes para uma agenda de manifestações "contra a corrupção"; "Por meio de Deltan Dallagnol, a Lava Jato se assumiu como ação política –o que os princípios e os fins da Procuradoria da República não admitem", afirma o jornalista (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O colunista Janio de Freitas criticou neste domingo, 2, as declarações do procurador de República, Deltan Dallagnol, por fazer pregação contra a corrupção durante palestra num seminário teológico da Igreja Batista, no Rio de Janeiro. 

"Dallagnol pediu que seus irmãos de fé acompanhem a página de determinado pastor na internet, que difunde o espírito cruzado da Lava Jato. E foi mais longe: concitou à mobilização dos crentes para uma agenda de manifestações "contra a corrupção". Entre elas, uma pregação que se pretende de âmbito nacional. Quando? No 16 de agosto que os pregadores do impeachment de Dilma escolheram para voltar à rua", afirmou Janio. 

Em reportagem deste fim de semana da revista Época, Deltan Dallagnol, afirmou que não se envolveria com as manifestações do dia 16, porque elas têm característica impeachment. "E a gente não acredita que o fim da corrupção endêmica vai ser pela mudança de um governante", afirmou Dallagnol. "Nossa atuação não é política. Não vamos nos vincular a isso, por um risco de má interpretação de nossa postura e de nossa atuação", ressaltou (leia mais).

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Janio de Freitas, entretanto, discorda. "Por meio de Deltan Dallagnol, a Lava Jato se assumiu como ação política –o que os princípios e os fins da Procuradoria da República não admitem", afirmou. 

Leia na íntegra a coluna de Janio de Freitas na Folha.

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