Jornalista analisa papel das redes sociais na política
Especialista no tema, Carlos Willian afirma que, pela internet, o alcance é imenso e o desgaste, menor; as redes sociais pautam o jornalismo, hoje, afirma; para exemplificar, o jornalista lembra que a presidente Dilma Rousseff prefere, hoje, utilizar as redes sociais do que promover entrevistas coletivas, o governador de Goiás, Marconi Perillo, comunica-se com frequência pelo Facebook, Twitter e Instagram; e o delegado de Polícia Waldir Soares teria sido eleito deputado federal com um empurrão eleitoral dos internautas
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Por Renato Dias, especial para o 247 - A presidente da República, Dilma Rousseff, prefere, hoje, utilizar as redes sociais na internet do que promover entrevistas coletivas. Inquilino da Casa Verde, Marconi Perillo comunica-se com frequência pelo Facebook, Twitter e Instagram. Delegado de Polícia, Waldir Soares teria sido eleito com um empurrão eleitoral dos internautas. Especialista em redes sociais, o jornalista Carlos Willian é quem revela os fatos e diz que pela rede mundial de computadores o alcance é imenso e o desgaste, menor. As redes sociais pautam o jornalismo, hoje, afirma.
Editor da Revista Bula, ex-coordenador editorial do Opção Cultural, membro do Conselho Estadual de Cultura, além de poeta e escritor, ele frisa que as redes sociais têm o poder de eleger representantes. Mas não isoladamente, explica. A eleição do deputado federal Waldir Soares seria um 'case' único, observa. Um modelo a ser seguido, no que se refere à atuação nas redes sociais, admite. O líder tucano soube estruturar sua atuação sem pressa, dia após dia, impactando pessoas apenas pela opinião e, quase sempre, debatendo temas caros à população, pontua.
As redes sociais podem ser manipuladas, porém, adverte Carlos Willian. Tudo pode ser manipulado, frisa. Mas também deixa rastros, dispara. Erros também podem ser cometidos, informa ao 247. Quais? Levar em conta apenas a vaidade e inflar seguidores e fãs artificialmente, atira. É preciso observar que seguidores comprados não interagem com o comprador, são apenas números mortos, destaca. Outro erro é não prever cenários e postar tudo o que se pensa sem mensurar o impacto que irá causar, registra o editor da Revista Bula.
Nas redes sociais, o especialista cita como exemplos de atuação os deputados federais Jean Wyllys [PSOl-RJ], delegado Waldir Soares [PSDB-GO] e Chico Alencar [PSOL-RJ]. A deputada estadual do Rio Grande do Sul Manuela D'Ávila [PC do B], a ex-senadora Marina Silva [Rede Sustentabilidade], o senador Ronaldo Caiado [DEM] e Marconi Perillo ainda integram a relação. "O governador de Goiás é um exemplo não apenas no Estado, mas no Brasil". Ele foi um dos pioneiros, entre políticos, a se comunicar nas redes sociais e a profissionalizar a gestão, avalia.
- Os exemplos a não serem seguidos são os políticos que brigam ou reagem impulsivamente quando são confrontados.
Perfil
Carlos Willian, um dos maiores especialistas em redes sociais do Brasil, relata que, atualmente, as contas administradas por sua empresa, no Twitter e Facebook, totalizam mais de 15 milhões perfis: governadores, senadores, deputados federais, com destaque para uma multinacional e um grande jornal brasileiro. A empresa tem representantes em Goiânia, Brasília, São Paulo e Minas Gerais, conta ao 247. Programadores, analistas, publicitários e jornalistas compõem os quadros da empresa, em formato home office, registra, animado.
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