Tijolaço: Folha tentou beatificar um canalha

"A edição da Folha, hoje, cuida, com esmero, de mais uma etapa de beatificação dos ladrões da Petrobras, a quem deve-se a 'boa obra' de afundar a credibilidade pública não apenas da esquerda, mas da empresa mais vital para este país, que saquearam sem dó", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço, referindo-se à entrevista com Paulo Roberto Costa; "E nossa mídia 'moralista' vai construindo sua galeria de santos do pau-oco: os São Ladrão"

"A edição da Folha, hoje, cuida, com esmero, de mais uma etapa de beatificação dos ladrões da Petrobras, a quem deve-se a 'boa obra' de afundar a credibilidade pública não apenas da esquerda, mas da empresa mais vital para este país, que saquearam sem dó", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço, referindo-se à entrevista com Paulo Roberto Costa; "E nossa mídia 'moralista' vai construindo sua galeria de santos do pau-oco: os São Ladrão"
"A edição da Folha, hoje, cuida, com esmero, de mais uma etapa de beatificação dos ladrões da Petrobras, a quem deve-se a 'boa obra' de afundar a credibilidade pública não apenas da esquerda, mas da empresa mais vital para este país, que saquearam sem dó", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço, referindo-se à entrevista com Paulo Roberto Costa; "E nossa mídia 'moralista' vai construindo sua galeria de santos do pau-oco: os São Ladrão" (Foto: Leonardo Attuch)


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Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

A edição da Folha, hoje, cuida, com esmero, de mais uma etapa de beatificação dos ladrões da Petrobras, a quem deve-se a “boa obra” de afundar a credibilidade pública não apenas da esquerda, mas da empresa mais vital para este país, que saquearam sem dó.

Ou melhor, sem dó até agora, quando descobriram que  o ar de contrição e a delação de “quanto mais gente melhor” podem deixar baratíssimo o esquema de ladroagem que promoveram, integraram e lhes deu dezenas ou centenas de milhões de reais.

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Paulo Roberto Costa, como naquele célebre episódio de sua sagração na CPI da Petrobras, invoca a família como origem de seu arrependimento:

Fechei a delação por orientação da minha família, a coisa mais valiosa que tenho hoje”, conta, sem confirmar que os policiais ameaçaram prender suas filhas, mulher e genros, beneficiários de contas na Suíça.”

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O pobre coitado, depois de ficar doente – com o melhor tratamento, pago pela empresa -, coitado, viveu o inferno.

“Não aguento esses políticos. Vou largar esse mundo!”

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Largou nada,ao contrário. Foi pego por causa de um “mimo” automobilístico de seu comparsa Alberto Youssef e se agarrou nos políticos, agora como boia de sobrevivência, delatando e fazendo o jogo dos seus carcereiros, que estão se lixando para um verme moral como ele, mas salivam pelos seus alvos políticos.

Ele sobreviveu (de uma pneumonia), sua mulher implorava que ele largasse os políticos, mas ele se aprofundou ainda mais no jogo (de corrupção). Como tentaram derrubá-lo do cargo no período da doença, buscou apoio no PMDB para continuar na diretoria de Abastecimento. Conseguiu.”

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Bando de hipócritas. Todos enriqueceram com o dinheiro da ladroagem: mulher, filhas, genros, todo mundo tendo do bom e do melhor. Ninguém foi ser “alternativo” numa comunidade do interior do Maranhão, educar crianças pobres, ninguém foi ralar, ganhando a vida com o velho e bom suor do seu rosto.

Diz-se um “leproso”, num escárnio imundo com gente que adoeceu por ser pobre, miserável, desassistida.

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Agora, comemora o fato de, em lugar de gritos de “ladrão”, ouvir exclamações de “parabéns” por ter delatado e, já já (em outubro) nem mesmo a tornozeleira escondida terá de usar, embora o roubo tenha sido de dezenas de milhões e continue vivendo folgadamente.

E nossa mídia “moralista” vai construindo sua galeria de santos do pau-oco: os São Ladrão.

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São Paulo Roberto, São Youssef, o Beato Barusco e o Caboclo Baiano

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