Tijolaço denuncia 'conversão dos fariseus' no caso Eduardo Cunha

"Enquanto sobrou uma gota de esperança de que houvesse o clima político para a derrubada da Presidente, viviam 'mostrando as canjicas', todos sorriso, para Cunha. Encontros, jantares e, mesmo diante dos papéis vindos da Suíça, mostrando-lhe os dólares, ele merecia 'o benefício da dúvida'", lembra Fernando Brito, editor do Tijolaço; senador Aécio Neves (PSDB-MG) é um dos ex-aliados que agora querem a cabeça de Cunha

"Enquanto sobrou uma gota de esperança de que houvesse o clima político para a derrubada da Presidente, viviam 'mostrando as canjicas', todos sorriso, para Cunha. Encontros, jantares e, mesmo diante dos papéis vindos da Suíça, mostrando-lhe os dólares, ele merecia 'o benefício da dúvida'", lembra Fernando Brito, editor do Tijolaço; senador Aécio Neves (PSDB-MG) é um dos ex-aliados que agora querem a cabeça de Cunha
"Enquanto sobrou uma gota de esperança de que houvesse o clima político para a derrubada da Presidente, viviam 'mostrando as canjicas', todos sorriso, para Cunha. Encontros, jantares e, mesmo diante dos papéis vindos da Suíça, mostrando-lhe os dólares, ele merecia 'o benefício da dúvida'", lembra Fernando Brito, editor do Tijolaço; senador Aécio Neves (PSDB-MG) é um dos ex-aliados que agora querem a cabeça de Cunha (Foto: Leonardo Attuch)


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Cunha e a “conversão” dos fariseus

Se o prezado amigo e a cara leitora quiserem entender porque a mídia, agora, destaca a cruzada dos demotucanos, que não aceitam mais “um minuto de Cunha”, dê um pulinho na coluna de Lauro Desculpe  Jardim.

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Ele publica que Eduardo Cunha registrou “dezenas  de domínios de (sic) internet, apropriando-se de Jesus”, algo que os blogs “sujos”, entre eles este aqui, já havia feito no início de abril.

Obvio que Lauro sabia há muito disso, porque é muito bem informado, como muito bem informados são dos demistas e os tucanos, e o mundo inteiro sabia que para Eduardo Cunha tudo era negócio, até o nome de Deus.

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Mas agora “requenta” o tema, para provocar mais indignação na opinião pública, com toda a razão já enojada com aquele sacripanta.

O mesmo falso beato Cunha que  lhes servia, porque servia à paralisia do Governo, recusando-se a votar os projetos de seu interesse e, ao contrário, pondo em pauta tudo o que acarretasse mais despesas públicas, mais receitas para os políticos (doações empresariais) e mais histeria social (redução da maioridade). Tudo, sempre, com o apoio maciço do DEM e do PSDB.

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E servia, sobretudo, para manter a espada do impechment dobre a cabeça de Dilma Rousseff, quase um Moisés, capaz de abrir as águas do mar constitucional  ao golpismo até o poder que não conquista pelo voto, este povo não-eleito.

Enquanto sobrou uma gota de esperança de que houvesse o clima político para a derrubada da Presidente, viviam “mostrando as canjicas”, todos sorriso, para Cunha. Encontros, jantares e, mesmo diante dos papéis vindos da Suíça, mostrando-lhe os dólares, ele merecia “o benefício da dúvida”, nas palavras do líder tucano Carlos Sampaio, tão furioso com os outros acusados.

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A rigor, não houve fatos novos e não importavam as explicações de Cunha, desde o “usufrutuário” à carne enlatada, porque o essencial, na questão do decoro parlamentar, foi a descarada mentira de dizer que não tinha contas. Da qual  a humanidade inteira tinha ciência, mas não era motivo de que a oposição rompesse com o presidente da Câmara.

Agora que a possibilidade do impeachment se desfez, o desejo tucano segue sendo o mesmo: o de paralisar o Governo.

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Estamos há menos de um mês do recesso legislativo e dificilmente se terá outra semana de plenário cheio até o dia 18 de dezembro, porque  – incrível isso, não é? – já se teve de fazer um esforço imenso para tê-lo esta semana e votar os vetos presidenciais.

As medidas provisórias do ajuste fiscal estão na fila de votação. E pela ordem, trancando a pauta da Câmara, que não pode ser invertida para que as mais importantes sejam postas antes em votação.

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De outro lado, também o Conselho de Ética não vai deliberar nada até o recesso, porque os aliados de Cunha por lá vão pedir vistas e ainda há o prazo de apresentação da defesa.

E, então, a Câmara dos Deputados fica virtualmente paralisada até fevereiro  do ano que vem. E o Governo, bom ou mau, sem o ajuste fiscal, sem orçamento, manietado.

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Aí está a explicação sobre o surto ético da oposição, recém-separada de Cunha, que o acovardamento político do PT, infelizmente, não tem explicado à população.

E, assim, deixa que a imprensa a confunda com essas caras de santinho com que se apresentam agora os ex-tucanocunhistas.

Definitivamente, quem não parte para a polêmica está deixando que as elites e sua mídia usem a política como sua arma para confundir o povão.

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